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HISTÓRICO CRIMINAL

Suspeito de matar gari já foi investigado por agressões e homicídio

Renê Júnior, investigado por crime ocorrido após discussão em rua estreita, tem histórico de violência e será alvo de decisão sobre prisão preventiva nesta quarta-feira (13).

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Imagem ilustrativa da notícia Suspeito de matar gari já foi investigado por agressões e homicídio camera Segundo a polícia mineira, o gari Laudemir de Souza Fernandes foi morto a tiros pelo empresário Renê da Silva Nogueira Júnior. | Reprodução/Redes Sociais

Em meio à rotina apressada e aos conflitos que nascem da intolerância, casos de violência no trânsito continuam a chocar o país, revelando o quanto um simples desentendimento pode se transformar em tragédia. Minas Gerais acompanha agora mais um episódio que mistura fúria, arma de fogo e um histórico de agressões, reacendendo o debate sobre impunidade e segurança nas cidades.

A Justiça de Minas Gerais decide nesta quarta-feira (13) se o empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos, acusado de matar o gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44, permanecerá em prisão preventiva ou se poderá responder ao processo em liberdade.

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Segundo a Polícia Civil, que apresentou detalhes das investigações na terça-feira (12), o crime ocorreu em uma rua estreita onde um caminhão da Superintendência de Limpeza Urbana realizava a coleta de lixo. Impaciente, Renê teria discutido com os trabalhadores e ameaçado a motorista do veículo.

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Testemunhas relataram que ele conseguiu passar, mas retornou minutos depois e atirou contra os garis. Conforme o delegado Matheus Moraes, "eles pediram paciência para o autor porque era uma rua estreita, com carros estacionados dos dois lados. A motorista manobrou o caminhão para que ele passasse, mas todos afirmaram que ele estava muito alterado. Ao passar, ele freou bruscamente, retornou, deu um golpe na arma, o carregador caiu, ele recolocou, apontou para a vítima e disparou."

HISTÓRICO DE REGISTROS POLICIAIS

Ainda de acordo com a polícia, após o crime, o empresário seguiu normalmente sua rotina e foi preso horas depois pela Polícia Militar, enquanto treinava em uma academia.

Renê Júnior tem um histórico de registros policiais no Rio de Janeiro, que inclui investigações sobre agressões e violência doméstica contra mulheres, além de um atropelamento fatal em 2011, no bairro Recreio dos Bandeirantes, quando dirigia em alta velocidade. Em 2021, voltou a ser investigado por ameaças e lesões graves contra a ex-esposa.

CRISTÃO, MARIDO, PAI E PATRIOTA

Nas redes sociais, onde reúne quase 30 mil seguidores, o acusado se apresenta como cristão, marido, pai e patriota, destacando passagens profissionais por grandes empresas multinacionais do setor de alimentos e bebidas. Ele é casado com a delegada Ana Paula Lamego Balbino Nogueira, atualmente lotada na Casa da Mulher Mineira, unidade inaugurada pela Polícia Civil em março de 2022. A Corregedoria da instituição investiga a atuação dela no caso.

A defesa de Renê informou que não irá se manifestar.

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