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ECONOMIA

Entenda de que forma o Pix começa a ser aceito fora do Brasil

Sistema de pagamento instantâneo brasileiro começa a ser usado em comércios de Paris, Lisboa, Miami e até na Argentina

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Imagem ilustrativa da notícia Entenda de que forma o Pix começa a ser aceito fora do Brasil camera Pix está conquistando espaço em estabelecimentos ao redor do mundo. | Marcello Casal jr/Agência Brasil

Sistema de pagamento criado pelo Banco Central do Brasil em 2020, o Pix deixou de ser uma exclusividade nacional e agora começa a ser aceito fora do país, conquistando espaço em cidades estratégicas ao redor do mundo. Seja pela tecnologia brasileira ou por soluções inspiradas no modelo, o pagamento instantâneo via QR Code já é uma realidade em capitais como Paris, Lisboa, Miami, Ciudad del Este e também em estabelecimentos da Argentina.

Sem depender de acordos entre governos, essa internacionalização tem sido impulsionada por parcerias entre lojistas estrangeiros e fintechs brasileiras, que atuam como intermediárias. O consumidor brasileiro paga em reais pelo Pix, a quantia é automaticamente convertida para a moeda local e o comerciante recebe o valor na hora, tudo com a praticidade e agilidade já conhecidas pelos usuários do sistema no Brasil.

Em Paris, pontos comerciais bastante frequentados por turistas do Brasil, como a tradicional farmácia CityPharma, em Saint-Germain-des-Prés, e as perfumarias Fragrance de l’Opéra e Grey, passaram a aceitar Pix. Por meio da atuação da fintech PagBrasil, o cliente escaneia um QR Code, realiza o pagamento pelo aplicativo bancário da preferência e o lojista recebe o valor convertido em euros, com uma taxa de serviço em torno de 3%.

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Em Lisboa, o modelo segue lógica semelhante. A fintech Braza Bank é quem viabiliza a operação nos estabelecimentos parceiros. O pagamento é feito em reais e convertido com base na média entre o dólar e o euro, podendo ou não passar por um credenciador local.

Fora da Europa, a aceitação do Pix também começa a aparecer em cidades com grande circulação de brasileiros. Em Miami, nos Estados Unidos, e em Ciudad del Este, no Paraguai, fintechs como VoucherPay, Eupago e Wipay atuam em pontos turísticos e comerciais e oferecem a mesma experiência de pagamento rápido e sem burocracia.

Na Argentina, a chegada do Pix foi viabilizada por meio da empresa Fiserv. Lá, o sistema será aceito em máquinas PosNet, dispositivos Clover e aplicativos de pagamento. Os clientes poderão escanear o QR Code e pagar em reais diretamente pelo celular, com conversão instantânea, IOF incluído e sem as taxas extras comuns em compras com cartão de crédito internacional.

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Modelo brasileiro inspira sistemas no exterior

Apesar do avanço, o Pix ainda não possui regulamentação oficial para pagamentos internacionais. A atual expansão é resultado da demanda do mercado e de iniciativas privadas. A consolidação como ferramenta transnacional depende do projeto Nexus, do Banco de Compensações Internacionais (BIS), que visa integrar sistemas de pagamento instantâneo de diferentes países.

Enquanto isso, o Pix segue inspirando modelos semelhantes ao redor do mundo. No Reino Unido, já opera o Faster Payments System; na União Europeia, o SEPA Instant Credit Transfer (SCT Inst); nos Estados Unidos, foi lançado em 2023 o FedNow; a Índia opera com o UPI (Unified Payments Interface); e na Austrália, o sistema equivalente é o New Payments Platform (NPP). Todos eles funcionam com estrutura contínua, como o Pix brasileiro.

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