
O Parque Nacional do Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, reabriu neste sábado (28) a trilha que leva ao cume do vulcão. A rota é a mesma feita por Juliana Marins, que caiu e morreu no local, e foi reaberto três dias após o resgate do corpo da brasileira.
Nas redes sociais, a administração do parque afirma que a liberação ocorre após a conclusão das atividades de resgate e destaca que a "segurança está em primeiro lugar".
Visitantes são orientados a seguir apenas trilhas oficiais e cumprir os procedimentos operacionais padrão para a escalada. "O monte Rinjani não é apenas um objetivo, mas também uma responsabilidade conjunta. Vamos amar Rinjani com cuidado", diz o post feito pelo parque no Instagram.
Apesar do tom de precaução, o comunicado não detalha se houve mudanças ou reforços efetivos nos protocolos de segurança após a tragédia. A retomada rápida da atividade, apenas três dias após o fim do resgate, foi recebida com receio por alguns internautas, que pedem mais transparência sobre as medidas adotadas.
Reação da web
Após a notícias, usuário das redes criticaram a decisão. Alguns acharam a situação absurda, outros não se surpreenderam.
“Vocês acharam mesmo que iam fechar? Ô povo iludido”, disse uma pessoa. Outro usuário lembrou de outros casos. “Não sei pq a surpresa. Acharam q iam fechar tudo por causa da morte da brasileira? Outros já morreram lá antes. O turismo é a maior fonte de renda deles, vai ser difícil proibirem”, falou.
“Reabriram pra mais pessoas morrerem! E vida que segue! Gente, meu Deus! Importante é lucrar, né? Triste”, disparou uma. “Eles deviam mudar o roteiro ou tomar medidas de segurança maior, enfim”, sugeriu a outra. “Irresponsáveis”, disparou outros, demonstrando indignação
Em publicação nas redes sociais, a família afirma que a equipe do resgate foi negligente e que vai lutar por justiça. A turista esperou quatro dias por socorro.
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Relembre o caso
Juliana fazia esse percurso no último dia 21 de junho, quando escorregou e caiu de um penhasco de cerca de 300 metros de altura. Ela só foi localizada na segunda-feira (23), com ajuda de um drone térmico.
A brasileira estava presa em um penhasco rochoso e visualmente imóvel. O local era de difícil acesso, e as buscas precisaram ser paralisadas diversas vezes devido às más condições climáticas.
O corpo da turista brasileira só foi resgatado do penhasco na quarta-feira (25), quando ela já estava morta. De acordo com a família de Juliana, a equipe terminou de içar o corpo às 14h45 do horário local (madrugada no Brasil).
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