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Marcha da Maconha leva multidão à Avenida Paulista

Além da legalização, protesto cobrou fim da violência policial e criticou a criminalização da cultura periférica

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Imagem ilustrativa da notícia Marcha da Maconha leva multidão à Avenida Paulista camera Movimento em pro maconha foi grande | (Paulo Pinto/Agência Brasil)

Em meio a marchinhas carnavalescas e uma nuvem de fumaça, a Avenida Paulista se transformou na tarde deste sábado (14) em palco para uma das manifestações mais emblemáticas do país: a Marcha da Maconha. Com início por volta das 16h20 em frente ao MASP (Museu de Arte de São Paulo), o ato reuniu ativistas, artistas, influenciadores digitais e representantes de movimentos sociais.

Vestidos majoritariamente de verde, em alusão à cannabis, os manifestantes levantaram bandeiras que foram além da legalização da planta. Entre os temas mais debatidos estavam a violência policial nas periferias, o racismo estrutural e a criminalização de expressões culturais como o funk e o rap. A recente prisão do funkeiro MC Poze do Rodo foi lembrada como símbolo dessa repressão.

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Floriano Costa, de 26 anos, emocionou participantes ao relatar que o filho, de apenas três anos, sofre de epilepsia e necessita de tratamento com canabidiol, uma substância derivada da maconha. Segundo ele, o alto custo e a burocracia dificultam o acesso ao medicamento, principalmente para famílias de baixa renda.

“Um diagnóstico de epilepsia deveria bastar para garantir o tratamento gratuito no SUS. Mas, no Brasil, o acesso ainda é elitizado e inacessível para muitos”, lamentou.

Entre os apoiadores do movimento estava o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), representado por Luciano Carvalho. Ele defendeu que a luta pela legalização da cannabis está diretamente ligada à resistência contra a discriminação.

“As populações mais vulneráveis — negras, periféricas, em situação de rua — são as que mais sofrem com a repressão. É um processo de criminalização que não se limita à planta, mas à cultura dessas comunidades”, afirmou.

Carvalho ainda destacou a perseguição à juventude periférica por meio da repressão ao funk. “Trata-se de uma manifestação cultural marginalizada e criminalizada. Atacar o funk é atacar o direito de expressão de toda uma geração.”

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Durante o percurso, o consumo de maconha era visível em diversas formas: cigarros, comestíveis e até chás aromatizados circulavam entre os participantes. Apesar da controvérsia em torno do evento, a marcha seguiu pacificamente, reforçando o pedido por uma nova abordagem sobre drogas, saúde pública e direitos sociais no Brasil.

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