
O perfil de Daniel Falcão dos Santos, conhecido como “Gotinha”, superou 250 mil seguidores nas redes sociais após sua morte, ocorrida durante uma operação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) no Morro do Timbau, no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Ele era apontado como segurança de Thiago da Silva Folly, o “TH da Maré”, liderança da facção Terceiro Comando Puro (TCP).
Segundo informações da Polícia Militar, Gotinha e TH estavam em um esconderijo no momento da operação e morreram após troca de tiros. Um terceiro homem, identificado como Carlin, também foi morto na ação. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram que o caixão de Gotinha foi mantido fechado no velório em razão dos ferimentos causados por disparos de fuzil.
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Após a divulgação da morte, o perfil de Gotinha nas redes sociais passou a receber publicações diárias e homenagens. Comentários de seguidores expressam apoio e sugerem que a conta está sendo administrada por um familiar, possivelmente um irmão. Não há confirmação oficial sobre quem controla o perfil. Neste sábado (24), a conta publicou diversos stories com publicidade relacionada a casas de apostas.
Frases como “cria não morre, cria vira lenda” têm sido compartilhadas por seguidores e páginas dedicadas à memória de Gotinha. O número de seguidores, que era de cerca de 100 mil em vida, mais que dobrou após o falecimento.
No dia 17 de maio, uma carreata e motociata foram realizadas na comunidade em homenagem a Gotinha, TH e Carlin. A ação reuniu dezenas de motociclistas e veículos de luxo na Via B Três, uma das avenidas centrais da Maré. A organização do evento foi atribuída à influenciadora Beatriz, apontada como companheira de Gotinha.
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Entre os participantes estava o cantor Salvador da Rima, que possui mais de 4 milhões de seguidores nas redes sociais. Ele publicou uma imagem em frente a um muro com os dizeres “Saudade eterna TH, Carlinho e Gotinha”. A postagem gerou reações nas redes sociais, com interpretações que associaram a imagem a uma possível manifestação de apoio aos mortos na operação.
A repercussão do caso nas redes sociais chama atenção para a mobilização digital em torno de figuras ligadas ao tráfico e para o uso dessas plataformas como instrumento de influência, mesmo após a morte.
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