
O governo federal alcançou a marca de mil contratos assinados para a aquisição de imóveis, novos ou usados, destinados às famílias afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul (RS), ocorridas entre abril e maio de 2024. Esses imóveis estão sendo adquiridos por meio da modalidade Compra Assistida do Programa Minha Casa, Minha Vida – Reconstrução (MCMV-Reconstrução).
A informação foi divulgada pelo deputado federal e ex-ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República para a Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, durante o Seminário Científico "RS: Resiliência & Sustentabilidade", realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, na sexta-feira (14). “O governo federal investiu no estado cerca de R$ 100 bilhões. Nós queremos entregar 20 mil casas da compra assistida, além da quantidade enorme de unidades que serão construídas”, explicou o parlamentar.
Conteúdo relacionado
- Até 5 mil: Lula vai anunciar na terça (18) isenção do IR
- Banco Central cancela chaves PIX e pega usuários de surpresa
- Veja o prazo de regularização de título eleitoral no Pará
Até o início de março de 2025, o Ministério das Cidades recebeu de prefeituras gaúchas a lista com 13.954 nomes de famílias afetadas. Dessas, 5.813 foram habilitadas para o MCMV-Reconstrução. A lista completa pode ser consultada no site da Caixa Econômica Federal.
Essas moradias são destinadas às famílias que perderam suas casas ou tiveram as residências interditadas de forma definitiva e que pertencem às faixas 1 e 2 do Programa Minha Casa, Minha Vida, ou seja, com rendas mensais de até R$ 2.850 e R$ 4.700, respectivamente.
A modalidade Compra Assistida foi criada especialmente para atender à demanda habitacional gerada pela calamidade. Através desse modelo, os beneficiários podem escolher imóveis disponíveis de até R$ 200 mil, adquiridos pelo governo federal via o Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).
Quer ver mais notícias? Acesse nosso canal no WhatsApp
Integração e conhecimento
No evento, que reuniu especialistas, pesquisadores e gestores do clima para discutir o aquecimento global e seus impactos, com ênfase nas enchentes no estado, o deputado Paulo Pimenta destacou a colaboração entre universidades federais e o governo.
“Nós não podemos abrir mão dessa inteligência, desse conjunto de experiências, de pesquisas produzidas pelas nossas universidades que estão aqui, que cumpriram papel fundamental e vão, no próximo período, acompanhar de perto todos os desdobramentos daquilo que vai acontecer”, afirmou Pimenta.
Para ele, entender as mudanças climáticas e investir em medidas preventivas são essenciais para evitar a repetição de desastres climáticos e, assim, proteger a população. “Desejo que a gente possa construir pactos entre pesquisadores e gestores, em torno de uma visão que combata o negacionismo climático e encare de frente os grandes desafios que teremos nos próximos anos.”
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar