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MUDANÇAS

Governo vai ampliar isenção do IR para 3.036 em 2025

Conforme orientação do presidente Lula, a faixa de isenção do Imposto de Renda pode alcançar dois salários mínimos, passando a ser de R$3.036,00. Entenda!

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Imagem ilustrativa da notícia Governo vai ampliar isenção do IR para 3.036 em 2025 camera Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a faixa de isenção deve ser ampliada para R$3.036,00 após reajuste do salário mínimo. | (Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

Atualmente, são isentos do Imposto de Renda pessoas físicas que ganham até R$2.824,00 no país, mas esse valor deve mudar ainda este ano conforme orientação do governo federal.

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a faixa de isenção deve ser ampliada para R$3.036,00 após reajuste do salário mínimo, que passou a ser de R$1.518,00. É a 'orientação' do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Haddad ressaltou que o Ministério da Fazenda está aguardando pela votação do orçamento da União no Congresso Nacional para então definir a faixa e isenção para este ano. "É preciso votar o Orçamento", falou o titular da Fazenda. "A prioridade agora é ajustar o Orçamento à legislação que foi aprovada no final do ano passado e, na sequência, a gente vai tomar providências para isso".

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Após ser questionado sobre o impacto fiscal da isenção de dois salários mínimos neste ano, o ministro disse que divulgará o dado e que "tudo" que o governo federal faz tem uma compensação fiscal. "Não tem nada que será feito sem compensação".

O titular da pasta reforçou ainda que o governo quer discutir ainda este ano a segunda parte da reforma tributária, que altera o imposto de renda, ampliando a isenção para R$ 5 mil. A ideia do executivo é que esta medida seja ampliada para o ano de 2026.

"O importante é aprovar este ano [a reforma tributária da renda]", afirmou. Segundo Haddad, é um comando constitucional fazer a reforma da tributação sobre a renda após a reforma da tributação sobre o consumo. "Tem várias distorções no nosso sistema de Imposto de Renda e essas distorções nós pretendemos corrigir, tanto do ponto de vista distributivo quanto do ponto de vista de neutralidade fiscal", acrescentou. O sistema de tributação brasileiro é considerado regressivo – cobrando relativamente mais de quem ganha menos –, mas reduzir a carga para uma parcela da população implicaria aumentar a taxação para os mais ricos, a fim de garantir o equilíbrio das contas públicas.

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