O governo dos Estados Unidos anunciou, nesta segunda-feira (13), a aplicação de sanções ao grupo denominado "Terrorgram Collective", classificando-o como uma organização terrorista transnacional. De acordo com o Departamento de Estado, o grupo está envolvido na promoção de ideias violentas associadas à supremacia branca e incentiva ataques contra diferentes alvos.
Entre os sancionados, está o brasileiro Ciro Daniel Amorim Ferreira, identificado como administrador do grupo na plataforma de mensagens Telegram. Ele foi designado como Terrorista Global Especialmente Designado (SDGT, na sigla em inglês). Outros membros também foram incluídos, como o croata Noah Licul e o sul-africano Hendrik-Wahl Muller.
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Segundo as autoridades dos Estados Unidos, o "Terrorgram Collective" utiliza o Telegram como principal meio de operação, compartilhando informações sobre táticas de ataque e exaltando autores de atos violentos.
Uma nota do governo afirma que a designação foi feita com base em ações do grupo que incluem a comissão, tentativa ou participação em treinamentos relacionados a atos de terrorismo que representam riscos à segurança de cidadãos americanos, bem como à segurança nacional, política externa ou economia do país.
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O grupo é associado a incidentes como um tiroteio em um bar LGBTQIA+ na Eslováquia, em 2022; um plano de ataque a instalações de energia em Nova Jersey, em 2024; e um ataque a faca em uma mesquita na Turquia, também em 2024.
Em setembro de 2024, o Departamento de Justiça dos EUA apresentou 15 acusações contra dois líderes do grupo que atuam no país. As acusações incluem incitação a crimes de ódio, solicitação de assassinato de servidores federais e conspiração para oferecer apoio material a terroristas.
As sanções aplicadas bloqueiam os bens do grupo e de seus membros nos Estados Unidos, além de proibir transações de cidadãos americanos com os designados. A medida busca impedir o acesso dessas entidades ao sistema financeiro americano e contribuir para esforços globais de aplicação da lei.
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