Quando uma nação enfrenta os desafios fiscais por uma ditadura, como é o caso da Venezuela, é fundamental que outros países se posicionem de forma clara em defesa da democracia e dos direitos humanos.
O Brasil, cumprindo seu papel no cenário internacional, adotou medidas de repúdio a práticas autoritárias de Nicolas Maduro, reafirmando o compromisso com os valores democráticos e a liberdade das nações.
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O Ministério das Relações Exteriores afirmou neste sábado (11) que as denúncias de violações de direitos humanos cometidas contra opositores do governo de Nicolás Maduro são motivo de preocupação para o Brasil.
Em nota, o Itamaraty destaca que o receio do governo brasileiro se ampliou diante da cena política instalada com as eleições presidenciais realizadas no ano passado, no país vizinho. O pleito ocorreu em 28 de julho.
"Embora reconheçamos os gestos de distensão pelo governo Maduro – como a liberação de 1,5 mil detidos nos últimos meses e a reabertura do Escritório do Alto Comissário de Direitos Humanos das Nações Unidas em Caracas, o governo brasileiro deplora os recentes episódios de prisões, de ameaças e de perseguição a opositores políticos", escreve a pasta na missiva divulgada nesta manhã.
O ministério pondera, ainda, que, "para a plena vigência de um regime democrático, é fundamental que se garantam a líderes da oposição os direitos elementares de ir e vir e de manifestar-se pacificamente com liberdade e com garantias à sua integridade física".
"O Brasil exorta, ainda, as forças políticas venezuelanas ao diálogo e à busca de entendimento mútuo, com base no respeito pleno aos direitos humanos com vistas a dirimir as controvérsias internas."
O ditador Nicolás Maduro tomou posse na Venezuela. Dezenas de países denunciaram a fraude eleitoral, resultando em cortes de relações diplomáticas com vários países, mas o Brasil fez questão de enviar um representante oficial para prestigiar a consolidação da ditadura chavista. pic.twitter.com/phqDrnaYuM
— Hoje no Mundo Militar (@hoje_no) January 10, 2025
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