Eduardo Matarazzo Suplicy, de 83 anos, é um economista e político brasileiro, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), do qual é um dos membros fundadores. Atualmente, é deputado estadual de São Paulo. Com uma longa trajetória política no país, ele é um dos mais respeitados políticos brasileiros.
No final de 2022, Eduardo Suplicy foi diagnosticado com doença de Parkinson, em estágio inicial, passando a realizar tratamento com canábis medicinal.
Na última segunda-feira (28), o deputado usou as redes sociais para confirmar que recebeu também, em julho deste ano, o diagnóstico de linfoma não Hodgkin. Ele está realizando tratamento imunoquimioterápico, já tendo recebido quatro das seis aplicações do ciclo de tratamento.
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O que é o linfoma não Hodgkin?
É um tipo de câncer que se espalha de maneira diversa pela corrente sanguínea. Tem origem no sistema linfático, um conjunto de vasos que drenam líquidos extracelulares para o sangue. Os linfomas acometem pessoas com idades entre 50 a 70 anos, e a incidência desse tipo de câncer aumenta à medida que a idade avança.
Qual é a diferença entre linfoma não Hodgkin e linfoma de Hodgkin?
O linfoma não Hodgkin pode ter início em qualquer parte do corpo, se espalha de maneira desordenada, e o seu diagnóstico ocorre quando está em estágio avançado. Já o linfoma de Hodgkin se espalha de forma organizada, é mais tratável e curável.
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O patologista Thomas Hodgkin descreveu, na década 19, os linfomas com características peculiares. Todos aqueles que não foram listados por ele receberam o nome de linfomas não Hodgkin.
Qual é a chance de cura?
Existem prognósticos de que 90% dos pacientes estão vivos em 10, 15, 20 anos depois de descoberto o linfoma. Isso depende dos três subtipos. Os linfomas de célula tipo B são os mais frequentes, os do tipo T são mais raros, e os linfomas de células NK (células natural killer) possuem esse nome por combaterem as células tumorais. Cada subtipo possui um tratamento e um prognóstico diferente.
Estima-se que, entre 2023 e 2025, sejam diagnosticados mais de 12 mil casos no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).
Como é o tratamento?
Uma forma de tratamento é a imunoterapia. Está disponível tanto no Sistema Único de Saúde (SUS) como na rede suplementar.
Uma outra opção é o uso de células T, modificadas geneticamente, em um cenário de recaída ou refratariedade, mas não estão disponíveis na rede pública.
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