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FATORES DE RISCO

O que pode levar ao câncer de próstata, como teve Dr. Rey

O cirurgião plástico Robert Rey, mais conhecido como o Dr. Hollywood, revelou que foi diagnosticado recentemente com um câncer de próstata, mas disse que está curado.

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Imagem ilustrativa da notícia O que pode levar ao câncer de próstata, como teve Dr. Rey camera O cirurgião aderiu a tratamentos e orações com seu pastor mórmon. | Reprodução

Para grande maioria dos homens, a realização de exames preventivos como o toque retal, ainda são considerados tabu. No entanto, o problema é que, de acordo com informações do Instituto Nacional de Câncer (INCA), muitas pessoas morrem por ano, com a doença, por falta de diagnóstico precoce.

Recentemente, o cirurgião plástico Robert Rey, mais conhecido como o Dr. Hollywood, revelou em entrevista a Danilo Gentilli, no programa The Noite (SBT), que foi diagnosticado recentemente com um câncer de próstata, um tumor de 13 centímetros no seu órgão e se submeteu a quimioterapia, mas acredita que está curado. O cirurgião aderiu a tratamentos e orações com seu pastor mórmon.

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Para entender

Mas, o que é a próstata?

Para quem não sabe, a próstata é uma glândula do corpo masculino que está localizada entre o reto e a bexiga e tem como principal função produzir o fluido prostático, que faz parte da composição do sêmen e ajuda a proteger os espermatozoides. Estudos recentes apontam que homens que ejaculam com maior frequência têm risco menor de desenvolver o câncer de próstata, o tipo sólido mais comum entre homens

Quais os sintomas do câncer de próstata?

No início, o câncer de próstata não pode apresentar sintomas. No entanto, quando a doença já está mais avançada, é possível notar alguns sintomas mais comuns como:

Dificuldade para urinar (demorar para começar e terminar); Necessidade de urinar mais vezes durante o dia e/ou a noite; Diminuição ou alteração no jato de urina; Dor ou ardor ao urinar; Presença de sangue na urina ou no sêmen; Dor ao ejacular; Alteração nas fezes (pois o tumor pode pressionar o intestino)

Como é feito o diagnóstico e a prevenção?

O diagnóstico é feito com exames de PSA (sangue) e toque retal. O tratamento varia, incluindo cirurgia robótica, radioterapia e hormonioterapia, além de possíveis terapias combinadas. Embora a naturopatia não seja reconhecida pelos principais órgãos de saúde, alguns a utilizam como suporte.

O diagnóstico é feito com exames de PSA (sangue) e toque retal, procedimento feito em consultório em que o médico insere o dedo indicador no ânus do paciente para apalpar a glândula e conseguir sentir eventuais nódulos.

Quais os tratamentos para o câncer de próstata?

O tratamento varia, incluindo cirurgia robótica, radioterapia e hormonioterapia, com medicamentos orais para bloquear a produção de testosterona, além de possíveis terapias combinadas. No entanto, após análise do médico, o especialista por indicar o melhor tratamento.

A naturopatia, citada por Robert Rey, não está inclusa no padrão de tratamento reconhecido como eficaz pelas principais entidades de pesquisa em câncer de próstata, mas há especialistas que defendem o uso de suplementos alimentares e terapias "de corpo e mente" como forma de suporte ao bem-estar do paciente durante o tratamento convencional

É possível, ainda, associar duas ou mais técnicas para aumentar as chances de sucesso do tratamento. Em último caso, quando o paciente não responde aos tratamentos ou está em metástase, é possível também usar a quimioterapia, sozinha ou combinada a outras terapias.

O câncer de próstata pode deixar sequelas, como impotência sexual?

A doença não provoca sequelas, mas pode se tornar grave ou fatal. Quanto aos tratamentos, tanto a incontinência urinária quanto a impotência podem ser temporários ou definitivos.

A incontinência urinária ocorre em cerca de 5% a 10% dos casos operados e pode durar alguns dias ou meses, até que o paciente retorne ao seu ritmo normal. A impotência pós-cirurgia ocorre em 30% a 50% dos casos, dependendo de alguns fatores como:

  • 1. Se houver uma boa qualidade de ereção no período pré-operatório, as chances de continuar potente são melhores.
  • 2. Pacientes jovens apresentam melhor recuperação da potência.
  • 3. Possibilidade de preservação dos nervos na região, dependendo da extensão do tumor. Quanto maior o câncer, menor as chances de que sua retirada cirúrgica possa preservar os nervos responsáveis pela ereção
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