Tráfico de família era mantido por salão de sinhazinha morta

O advogado da mãe e irmão de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, revelou que uma parcela significativa do dinheiro obtido através dos salões de beleza Belle Femme era destinada à compra de drogas. A família está sob investigação por tráfico de drogas e associação ao tráfico.

A prisão preventiva dos dois, que ocorreu na última quinta-feira (30), segundo o advogado, os "salvou da morte", em entrevista ao jornal O Globo. No momento da prisão, Cleusimar e Ademar não foram interrogados, pois estavam sob efeito destas substâncias entorpecentes.

"Solicitamos exames toxicológicos e a internação compulsória dos dois em uma clínica de reabilitação. Eles foram atendidos na enfermaria do complexo prisional em estado de crise de abstinência. Ontem estavam de uma forma, hoje estão de outra. O que eles enfrentam é uma patologia, a prisão os livrou da morte", afirmou a defesa.

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Além disso, a família mantinha uma seita religiosa denominada "Pai, Mãe, Vida" e é alvo da Operação Mandrágora, conduzida pela Polícia Civil do Amazonas. As autoridades os acusam de distribuir e incentivar o uso recreativo de ketamina, um anestésico e analgésico comumente utilizado em cirurgias de curta duração.

Outros três funcionários da rede de salões também foram alvos de mandados de prisão. Durante as operações nas unidades da rede, foram apreendidas centenas de seringas, algumas já preparadas para o uso, além de doses da substância entorpecente.