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DESASTRE AMBIENTAL

Tragédia no Rio Grande do Sul completa um mês 

A tragédia que assola o Estado do Rio Grande do Sul completa um mês e deixa um saldo de 169 pessoas mortas e municípios inteiros destruídos.

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Imagem ilustrativa da notícia Tragédia no Rio Grande do Sul completa um mês  camera Um mês após a tragédia, o futuro é incerto para milhares de gaúchos atingidos pelas enchentes. | Foto: Carlos Fabal / AFP

A tragédia que assola o estado do Rio Grande do Sul faz um mês e continua deixando rastro de destruição, perdas e danos materiais, municípios inteiros desolados e um saldo de 169 pessoas sem vida. O fim de abril foi marcado pelo grande volume de chuvas que devastou bairros inteiros e ainda gera diversas consequências na vida dos que foram afetados.

De acordo com o MetSul, a capital gaúcha atingiu na última segunda-feira (27), a marca de 513,6mm de chuva no período, o que acontece pela primeira vez na história do município. Em maio, o volume de chuvas bateu recordes e se tornou o mês mais chuvoso de toda a série histórica da cidade.

A tragédia

As enchentes que culminaram na maior tragédia ambiental do Estado do Rio Grande do Sul começaram no dia 24 de abril, mas o aviso do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) só divulgou o alerta vermelho no dia 29. Dois dias depois, o governador do Estado, Eduardo Leite, decretou estado de calamidade pública em toda extensão do estado gaúcho.

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Já no dia 2, as águas do Guaíba, rio que banha tanto a capital quanto Eldorado do Sul, Barra do Ribeiro e Viamão, transbordaram e invadiram o centro histórico de Porto Alegre. O nível do lago ultrapassou a média histórica de 4,75 metros, registrada na enchente de 1941, em 3 de maio, com 4,77 m. O Guaíba chegou a medir 5,33 m na segunda, 6 de maio.

Consequências

Diversas pessoas perderam a vida e muitas famílias seguem desabrigadas e desalojadas. Cidades inteiras foram devastadas, incluindo a capital, Porto Alegre. Bairros foram evacuados e no ápice da tragédia, só podiam ser acessados por meio de barcos.

Balanço

Segundo a Defesa Civil, 469 municípios foram afetados, o que impactou 2.345.400 pessoas que moravam nas regiões devastadas. O número de desalojados já ultrapassa os 500 mil, e mais de 48 mil pessoas ainda estão em abrigos.

Entre os feridos, a contagem chega a 806, e os desaparecidos somam 53. Os óbitos confirmados são de 169, com nenhuma morte em investigação.

No total, até o momento, os resgates conseguiram salvar 77.712 pessoas e 12.521 animais.

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