![Além de desmantelar a "fábrica" e apreender quatro litros já prontos da bebida alcóolica, os agentes também apreenderam 13 celulares Imagem ilustrativa da notícia PM descobre "fábrica" de cachaça em presídio do Mato Grosso](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/850000/640x360/Untitled-design---2024-04-25T151633077_00857053_0_-3.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F850000%2FUntitled-design---2024-04-25T151633077_00857053_0_.jpg%3Fxid%3D2851036&xid=2851036)
A Polícia Civil de Mato Grosso descobriu uma "fábrica" de cachaça artesanal que funcionava dentro de uma cela do maior presídio do estado.
A destilaria foi descoberta na Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá, na terça-feira (23). Segundo informações da própria polícia, os agentes localizaram o espaço durante a Operação Alcatraz, que cumpriu seis mandados de busca e apreensão dentro do presídio contra lideranças de uma facção criminosa que já estão presos.
No local, foram achadas garrafas organizadas para a fabricação de um tipo de cachaça conhecida como "choca". Para confeccionar o produto, os detentos usavam restos de comida e pão para fermentação e misturavam com água. A fermentação era feita dentro de sacos de lixo.
Outros itens foram apreendidos. Além de desmantelar a "fábrica" e apreender quatro litros já prontos da bebida alcóolica, os agentes também apreenderam 13 celulares, diversos carregadores, porções de maconha e cocaína, cadernos de anotações e um mapa da cidade, entre outros objetos que estavam com os presos.
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Alvos de operação são apontados como integrantes de organização criminosa. Ainda de acordo com a Polícia Civil de Mato Grosso, os detentos, que atualmente cumprem pena na penitenciária, são apontados como lideranças de grupos criminosos e autores intelectuais de diversos crimes, como homicídios. Há ainda suspeitos de fomentarem uma disputa pelo domínio do tráfico de drogas na cidade de Cáceres.
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Detentos passavam orientações de dentro do presídio. Segundo a investigação, os suspeitos usavam os aparelhos eletrônicos para repassar ordens a seus comparsas para determinar a prática dos crimes no estado, entre os quais a execução de pessoas e atentados à bomba em um estabelecimento comercial de Cáceres.
Como os presos não tiveram suas identidades divulgadas, não foi possível localizar suas defesas. O espaço segue aberto para manifestação.
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