Ronnie Lessa é um ex-policial militar do Rio de Janeiro, aposentado em 2010, conhecido principalmente por ser um dos suspeitos de assassinar a ex-vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro. Ele é conhecido por sua ligação com a milícia no estado
Preso desde 12 de março de 2019,Ronnie fechou acordo de delação premiada junto à Polícia Federal (PF). Segundo informações reveladas ao Intercept Brasil por meio de fontes ligadas à investigação.
Ronnie apontou Domingos Brazão, atualmente conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, como um dos mandantes da morte da ex-parlamentar.
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O advogado de Brazão, Márcio Palma, afirmou que não ficou sabendo da delação do ex-policial. Ele também afirmou que tudo que sabe sobre o caso é pelo que acompanha pela imprensa, pois pediu acesso aos autos e foi negado, sob a justificativa de que Brazão não era investigado. Em entrevistas passadas, Brazão sempre negou qualquer participação no crime.
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Apesar de o acordo de delação ter sido firmado com a Polícia Federal, o depoimento precisa ser homologado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, determinou que o caso seja solucionado até o mês de março, quando o crime completa seis anos.
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