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ATO OBSCENO

Polícia investiga 15 estudantes de Medicina do "punhetaço"

Inicialmente os esudantes da Universidade Santo Amaro (Unisa) foram enquadrados no crime de "ato obsceno", mas os atos podem ser tipificados também como importunação sexual, um crime mais grave.

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Imagem ilustrativa da notícia Polícia investiga 15 estudantes de Medicina do "punhetaço" camera Os vídeos que registraram a ação dos estudantes está sendo analisado pela Polícia. | ( Reprodução )

Pelo menos 15 estudantes de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa) estão sendo investigados por terem participação no episódio de masturbação coletiva chamado de "punhetaço". O delegado João Fernando Baptista, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos, no interior paulista, está liderando o inquérito que apura os atos obscenos.

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O crime ocorreu entres os dias 28 de abril e 1º de maio deste ano, mas as imagens só viralizaram recentemente nas redes sociais e ganharam grande repercussão na mídia.

De acordo com o delegado, inicialmente a investigação trabalhou apenas com o indiciamento do crime de "ato obsceno", um delito mais brando que prevê no máximo um ano de prisão.

No entanto, existe a possibilidade de que os atos cometidos se enquadrem numa tipificação mais grave, a de importunação sexual. Baptista irá até a capital paulista para buscar testemunhas ainda nesta semana e verificar se os suspeitos podem ser acusados deste crime, que prevê até cinco anos de reclusão.

“Até o momento, ninguém nos procurou”. O caso só veio à tona porque uma pessoa postou o vídeo, outro usuário ficou revoltado e acabou caindo na página do youtuber Felipe Neto. Quem estava diretamente envolvido não reclamou”, explicou o delegado Fernando em entrevista ao portal Metrópoles.

Investigação

Os investigadores ouviram informalmente os alunos da Unisa como testemunhas. De acordo com o delegado, eles também contataram as diretorias da Unisa e da Universidade São Camilo, onde as alegadas vítimas do incidente estão matriculadas, a fim de agendar depoimentos.

Além disso, os investigadores analisaram dois vídeos que foram compartilhados nas redes sociais. Com base nas imagens, estimou-se a participação de pelo menos 15 pessoas envolvidas, um número maior do que os seis alunos que foram expulsos pela Unisa.

“O trabalho de identificação de autoria vai ter que ser feito por prova testemunhal e com colaboração das universidade. As imagens não nos permite identificar quem são as pessoas, devido à baixa qualidade. Além disso, a maioria dos alunos está com o rosto pintado, a cabeça raspada e uniformizada”, declarou o delegado.

Nas imagens divulgadas na internet é possível ver o momento em que os estudantes do time de futsal masculino da universidade invadem a quadra. Sem roupa, eles passaram a desfilar no local, numa espécie de comemoração pela vitória da equipe de vôlei feminino, pela qual eles torciam.

Alguns alunos da universidade relataram ao Metrópoles que o ato de colocar o pênis para fora foi uma resposta as provocações da torcida adversária. Eles alegaram que a estudantes de medicina da universidade São Camilo exibiram nádegas para eles durante a partida.

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