O principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), a ibovespa, registrou uma alta de 0,55%, alcançando 122.007,77 pontos nesta terça-feira (25). Este é o maior valor atingido pela bolsa desde o dia 11 de agosto de 2021, quando a B3 conquistou 122.056,34 pontos.
Se levarmos em consideração o ano de 2023, a bolsa brasileira já acumula valorização de 11,18%. O dólar comercial também registrou uma singela alta de 0,36, fechando sua cotação em R$ 4,75.
Cenário interno
Os dados IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor - Amplo 15), considerado uma prévia da inflação oficial, não foram tão bons como o esperado, no entanto, ainda reforçam a expectativa de que a taxa básica dos juros, a Selic, caia na primeira semana de agosto.
Segundo o IBGE, o IPCA-15 registrou uma deflação de 0,07% em julho, marcando a primeira vez em 10 meses que o índice apresentou uma variação negativa desde setembro de 2022, quando houve uma queda de 0,37%.
O real teve uma valorização significativa frente ao dólar este ano, que já acumula queda de 10,04%. Essa é a maior desvalorização do dólar em relação ao real para esse mesmo período desde 2016, quando a moeda americana registrou uma baixa de 15,86%, de acordo com a plataforma TradeMap.
Os atuais juros de 13,75% têm servido como um suporte para o real, tornando-o mais atrativo para estratégias de "carry trade", que buscam obter lucros com as diferenças de custo de empréstimos entre as economias.
Cenário externo
Hoje inicia-se a reunião de dois dias do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos. Amanhã, existe a possibilidade de ser anunciado um aumento nas taxas de juros. O mercado espera que uma nova flexibilização e um novo corte de juros sejam realizados a partir de março de 2024.
Se de fato acontecer essa pausa no aperto monetário do Fed após julho, é provável que o dólar se enfraqueça globalmente, pois os investidores tendem a realocar recursos em mercados mais lucrativos do que o dos Estados Unidos.
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