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FORAGIDO DESDE 2020

Líder do PCC é preso em resort no litoral de PE

Segundo a Abin, ele participava das ações de lavagem de dinheiro da facção

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Imagem ilustrativa da notícia Líder do PCC é preso em resort no litoral de PE camera Odair Lopes Mazzi Junior, o Dezinho, apontado como um dos líderes do PCC, ao ser preso nesta terça-feira (11), em Pernambuco | Reprodução/Agência Brasileira de Inteligência

A Polícia Civil de Pernambuco anunciou nesta terça-feira (11) a prisão de Odair Lopes Mazzi Junior, apontado como um dos principais líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele estava foragido desde 2020.

Junior, conhecido como Dezinho, integra há 20 anos os quadros da organização, segundo a polícia. Ele teria sido responsável pelo transporte de mais de 15 toneladas de cocaína em um único ano.

A polícia e a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que participou da operação com o Ministério Público paulista, disseram que ele foi encontrado em um resort de luxo na praia dos Carneiros, a cerca de 100 km de Recife.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Junior.

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Segundo a Abin, ele ocupa uma das mais altas posições nos escalões do PCC e gerencia a maior parte do tráfico de drogas do exterior para o Brasil. Além disso, ainda de acordo com a agência, participava das ações de lavagem de dinheiro da facção.

O suspeito estava foragido desde 2020, após ser denunciado na operação Sharks do Geco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público paulista.

Na época, houve o cumprimento de 12 mandados de prisão e de 40 de busca e apreensão.

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As provas colhidas durante a operação, segundo os promotores, revelaram que a cúpula da facção movimentou, no período investigado, mais de R$ 1 bilhão.

"Esse dinheiro provinha, basicamente, do tráfico de drogas e da arrecadação de valores de seus integrantes, tudo contando com rigoroso controle por meio de planilhas", disse a Promotoria, em outubro de 2020.

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Para ocultar a movimentação bilionária, os investigados compravam bens e se valiam de imóveis com fundos falsos, onde guardavam o dinheiro antes de realizar transferências, muitas vezes por intermédio de doleiros. Também recorriam a empresas em nome de terceiros para movimentar valores.

A Polícia Civil pernambucana disse ter monitorado as atividades do líder do PCC com base em informações compartilhadas pelo Ministério Público.

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