Um blindado da Polícia Militar foi incendiado na madrugada desta quarta (7) após ser atacado com granadas e coquetéis molotov na comunidade Bateau Mouche, zona oeste do Rio de Janeiro. Os policiais inalaram fumaça, saíram do veículo e foram socorridos.
Segundo a corporação, a ação ocorreu em represália à morte, na noite de domingo (4), de um suspeito de chefiar o tráfico na região.
Moradores da comunidade, porém, afirmam que PMs teriam debochado de um culto religioso em memória do homem morto. Questionada a respeito, a Polícia Militar não se pronunciou.
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De acordo com a PM, os responsáveis pelo ataque ao blindado fugiram para uma área de mata.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou que tropas especiais continuarão na comunidade até encontrarem os responsáveis pelo ato. "É um ataque não só contra a polícia, mas contra toda a sociedade", disse, em nota.
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De acordo com a PM, o suspeito foi morto quando policiais do batalhão de Jacarepaguá tentaram abordar dois veículos que trafegavam na contramão pela pista do BRT. Houve troca de tiros, e o homem foi atingido.
Na ação, os outros ocupantes dos veículos conseguiram fugir. Baleado, o suspeito foi deixado pelos comparsas em uma das vias do Bateau Mouche. Ainda segundo a PM, ele foi socorrido por policiais, mas morreu no hospital. Uma pistola foi apreendida com o suspeito.
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Os confrontos no Bateau Mouche começaram na noite de terça (6), por volta das 22h, quando a base avançada do 18º BPM (Jacarepaguá) foi atacada por tiros e objetos arremessados.
Equipes policiais foram enviadas em apoio, e o ataque ao blindado ocorreu no início da madrugada. A parte inferior do veículo foi atingida, e a mangueira de combustível, danificada. Moradores filmaram o veículo em chamas.
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