Depressão e agressões: o perfil do aluno que atacou escola

A Polícia Civil de São Paulo está colhendo os testemunhos das pessoas sobre o ataque cometido por um adolescente de 13 anos em uma escola, que resultou na morte de uma professora e deixou outras quatro pessoas feridas.

A mãe do adolescente foi ouvida pelos investigadores. Segundo ela, o pai do menino era agressivo e violento com a mulher e com o filho. Por conta disso, o menino teria desenvolvido uma depressão.

A versão da mãe coincide com a dada pelo menino. O adolescente disse à polícia que queria ficar livre da "angústia" que sentia e matar duas pessoas aleatórias. O garoto ainda afirmou que não tinha nada contra a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, que foi morta no ataque.

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Entenda

Na última segunda-feira (27), o adolescente de apenas 13 anos foi para escola com uma faca e atacou professoras e estudantes do Colégio Estadual Thomazia Montoro, localizado na Vila Sônia, zona Oeste. Cinco pessoas foram atingidas pelos golpes, dentre elas, a professora Elisabeth Tenreiro, que não resistiu.

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O adolescente responsável pelo ataque está sob intervenção provisória após determinação da Justiça de São Paulo. O caso será conduzido em segredo pela justiça.

Até o momento, a polícia já ouviu 40 pessoas. No entanto, outras ainda devem ser chamadas para prestar depoimentos. A investigação quer saber se terceiros participaram indiretamente do ataque.