Há suspeitas de irregularidades em diplomas e registros profissionais apresentados por candidatos aprovados em processos seletivos para o cargo de técnico administrativo na Força Aérea Brasileira (FAB), entre 2017 e 2022. O Comando da Aeronáutica recebeu denúncias de que alguns oficiais que ingressaram na Força por meio de seleção para militar temporário entregaram documentos fraudulentos. Alguns dos indivíduos envolvidos já foram afastados, enquanto outros permanecem sob investigação.
De acordo com o portal Metrópoles, parte do esquema envolve a emissão de registros pelo Conselho Regional de Administração do Distrito Federal (CRA-DF) sem a checagem adequada da documentação. A investigação apurou que, durante cerca de seis anos, diplomas de cursos técnicos eram entregues em "lotes" ao Conselho para emissão de registros em cada processo seletivo das Forças Armadas, seja da FAB ou do Exército.
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Entretanto, os certificados não tinham a numeração de registro no Ministério da Educação ou na Secretaria de Educação, requisito obrigatório para emissão. As instituições listadas nesses documentos estavam cadastradas, mas os diplomas que chegavam ao CRA-DF não tinham as especificações necessárias. Além disso, a documentação era apresentada ao Conselho sem histórico escolar e com todos os diplomas em segunda via. Apesar disso, de acordo com denúncia apresentada ao Conselho de Administração, 208 certificados foram emitidos, com número de série sequenciado, e todos estão sob suspeita.
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