![Conforme o TCU, presentes dados em viagens devem ser incorporados ao Departamento de Documentação Histórica do Gabinete Pessoal da Presidência da República Imagem ilustrativa da notícia Bolsonaro admite ter ficado com joias da Arábia Saudita](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/790000/640x360/Design-sem-nome_00799131_0_-3.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F790000%2FDesign-sem-nome_00799131_0_.png%3Fxid%3D2578708&xid=2578708)
O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro admitiu, na tarde desta quarta-feira (8), em entrevista dada à CNN Brasil, que incorporou joias doadas pelo governo da Arábia Saudita em seu acervo pessoal.
Conforme Bolsonaro, apenas o segundo pacote foi anexado ao seu acervo. O estojo entregue ao ex-presidente conta com anel, relógio, caneta e acessórios para terno, no entanto, o valor dos bens ainda não foi estimado.
Ainda em entrevista a CNN, Bolsonaro negou estar ultrapassando os limites da lei, citando uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que o autoriza ficar com as joias. “Não teve nenhuma ilegalidade. Segui a lei, como sempre fiz”, disse o ex-presidente.
Conforme o TCU, presentes dados em viagens devem ser incorporados ao Departamento de Documentação Histórica do Gabinete Pessoal da Presidência da República. No entanto, presentes de consumo próprio e objetos de cunho pessoal podem ser anexados ao acervo pessoal do chefe de estado.
Nesta quarta-feira (8), o Ministério Público (MP) pediu ao TCU a abertura de inquérito para investigar a entrada das joias no Brasil. O MP ainda quer apurar a participação de servidores no caso.
“Eu não pedi, nem recebi esses outros presentes”, disse após lhe questionarem sobre joias entregues a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro. Os itens foram apreendidos pela Receita Federal em 2021.
CONTRADIÇÃO?
Embora negue ter recebido alguns presentes, membros do governo trabalharam para conseguir a liberação de algumas joias. Um desses casos é o de Júlio César Vieira Gomes, ex-chefe do Fisco, que foi nomeado por Bolsonaro para um cargo em Paris, na França, no seu último dia de mandato.
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