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TENTATIVAS EM VÃO

Bolsonaro tenta reunião com STF; ministros dizem não

Ministros do STF descartam qualquer reunião com o presidente Jair Bolsonaro (PL), enquanto ele não reconhecer derrota para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, nas Eleições 2022.

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Imagem ilustrativa da notícia Bolsonaro tenta reunião com STF; ministros dizem não camera A escultura "Justiça", que fica localizada em frente ao prédio do STF, na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). | Agência Brasil/Arquivo

O presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou agendar uma reunião com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no Palácio da Alvorada na manhã desta terça-feira, antes de se pronunciar a respeito do resultado do segundo turno das Eleições 2022.

No entanto, os ministros do Supremo descartam qualquer encontro com o chefe do Executivo enquanto ele não se manifestar reconhecendo a derrota para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Passadas mais de 40 horas do momento em que Lula foi considerado matematicamente eleito pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Bolsonaro ainda não se manifestou para reconhecer o resultado e sua equipe de governo não dá indicativos de como funcionará a transição.

Os ministros conversaram entre si na manhã desta terça-feira (1º) e chegaram à conclusão de que é melhor não se aproximar enquanto não ficar clara qual será a postura do atual chefe do Executivo em relação à sua derrota.

Como mostrou a Folha, em meio à série de bloqueios de rodovias no país, integrantes do Judiciário articulam uma força-tarefa para convencer Bolsonaro a reconhecer o resultado da eleição e, assim, ajudar conter os manifestantes que apoiam seu governo.

Nesta terça-feira (1º), os ministros Bruno Dantas, do TCU (Tribunal de Contas da União), e Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), buscaram outros ministros do Supremo, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ministros do governo e presidentes de partidos políticos de centro para tentar convencer Bolsonaro a falar.

A atual derrota do presidente para Lula foi a primeira da sua carreira política, iniciada em 1989. Desde então, haviam sido nove eleições em sequência: uma para vereador do Rio de Janeiro, sete para a Câmara e a presidencial. Ele nunca precisou reconhecer um fracasso antes.

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