Não é palhaçada, tampouco brincadeira. Diz o ditado que "respeito é bom e todo mundo gosta". Porém, nem todo mundo parece compreender o real significado da frase. Uma prova disto, vem de Belo Horizonte (MG), onde o gerente de uma empresa terá de pagar uma indenização de R$ 10 mil a um funcionário que era tratado por apelidos e chacotas.
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"Patati Patatá", "Tico e Teco" e "B1 e B2" eram alguns dos apelidos pelos quais o trabalhador, que exercia a função de assistente de marketing, era chamado, inclusive em público. Os nomes são referências a palhaços e personagens de desenhos animados.
O caso tramitou pela 35ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte (MG). Durante o processo, a vítima reforçou que a humilhação acontecia na presença dos repositores. O fato foi confirmado por testemunhas.
O gestor alegou que sempre tratou o subordinado com cordialidade, o que não convenceu o Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais, que inicialmente condenou o empresário a pagar R$ 5 mil de indenização.
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A vítima apresentou recurso pedindo aumento do valor arbitrado. A relatora do caso, juíza Angela Castilho Rogêdo Ribeiro, convocada na Primeira Turma do TRT-MG, reiterou que não ficam dúvidas do assédio moral cometido contra o funcionário.
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