![Indigenista e jornalista foram brutalmente assassinados no Estado do Amazonas. Imagem ilustrativa da notícia Caso Dom e Bruno: mandante recebeu R$ 15 mil do Governo](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/730000/640x360/untitled-design-1-1-750x450_00730922_0_-3.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F730000%2Funtitled-design-1-1-750x450_00730922_0_.jpg%3Fxid%3D1831996&xid=1831996)
Uma reportagem veiculada pelo site Metrópoles, publicada nesta sexta-feira (8), trouxe novas informações sobre a morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, na região do Vale do Javari, no Amazonas, em junho deste ano.
De acordo com a matéria, o traficante peruano Rubens Villar Coelho, conhecido como “Colômbia”, preso no Amazonas sob suspeita de ser o mandante dos assassinatos, usou dinheiro originário de vários benefícios pagos pelo governo brasileiro.
Colômbia sacou valores referentes aos auxílios emergenciais e desemprego, além do Bolsa Família. O traficante embolsou nove parcelas do auxílio emergencial, entre abril e dezembro de 2020, totalizando R$ 4,2 mil. Já entre janeiro de 2013 e março de 2018, o suspeito do duplo homicídio de Bruno e Dom recebeu 18 parcelas de seguro-desemprego, que somam R$ 14,7 mil.
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Rubens negou envolvimento nas mortes do indigenista e do jornalista. Em depoimento à Polícia Federal, na última quinta-feira (7), o suspeito disse que tem apenas “relação comercial'' com pescadores da região do Vale do Javari, onde as vítimas foram mortas.
O traficante peruano é acusado de fornecer entorpecentes provenientes do Peru e da Colômbia a facções brasileiras. Ele foi preso por uso de documento falso, em Tabatinga, também no Amazonas.
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