Serasa: saiba se você tem dívidas e como limpar seu nome

Não é difícil encontrar uma pessoa que não esteja com dívidas, não é verdade? Inclusive, você mesmo pode estar neste momento lembrando que tem alguns boletos prestes a vencer ou que já venceram. E o pior: Pode ser que você não tenha o valor suficiente para quitar o débito. Se a tua situação for essa, saiba que não estás sozinho, tem muita gente em condição parecida ou até mesmo pior.

E, olha, as coisas não estão fáceis nem para quem tem uma renda mensal acima de dez salários mínimos. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Pará (Fecomércio-PA), no mês passado, apontou que 75% dos paraenses que ganham salários acima de R$ 12.120,00 (dez salários) está com dívidas pendentes. Entre os que ganham menos de dez salários, o percentual de endividados é 64,6%.

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Na prática, o que estes índices mostram é que a situação não está fácil para ninguém. Seja quem ganha mais ou quem ganha menos, está quase todo mundo devendo e com boa parte do salário - senão todo ele - está comprometido com as faturas, boletos e despesas domésticas. A situação é pior ainda para quem está inadimplente, pois estes, além das dívidas, estão com o nome sujo, sem poder abrir novas linhas de créditos.

O Serasa, que é uma empresa especializada na análise de dívidas, e que também detém os nomes e dados de quem está com o "nome sujo", oferece uma série de dicas sobre como negociar as dívidas e se livrar delas de vez.

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ORGANIZE SEUS GASTOS!

O primeiro passo para começar este planejamento e dar um fim aos débitos é colocar na ponta do lápis tudo o que está devendo - desde as despesas fixas (luz, água, IPTU, aluguel, mensalidade escolar, supermercado) até as faturas dos cartões de crédito, que por sinal, é a principal causa do endividamento.

Nesta tabela, que pode ser feita em um caderno próprio ou até em aplicativos no smartphone, tem que estar anotado também até os gastos feitos em compras não programadas. Isto pode ser um lanche na rua, uma água mineral no trânsito, por exemplo.

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Ao fazer estas anotações a pessoa irá conseguir identificar onde estão os maiores gastos e poderá verificar como racionar as despesas e ver onde poderás fazer alguns cortes de gastos desnecessários.

Se mesmo com o planejamento, a renda não der para quitar as dívidas, uma alternativa é negociar. Neste caso, é importante avaliar os juros, caso essa negociação seja com o banco. Prolongar o número de parcelas não é uma boa opção, pois se tornará despesa fixa e comprometer o orçamento mais adiante.

Segundo o Serasa, uma opção é verificar em casa aquilo que tem guardado e que não está em uso. Alguns exemplos são aquela bicicleta encostada no quintal ou o violão que não é tocado há um bom tempo.

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Outro passo importante é empreender para faturar uma renda extra. Fazer artesanato, vender doces feitos em casa são algumas opções.