Quando o brasileiro pensa que está tudo bem, surge o coronavírus fazendo com que diversos países aderissem o lockdown e devastando várias famílias. Aí quando pensa que está tudo controlado e um pouco mais aliviado, surge a doença da "urina-preta", que amedrontou diversas pessoas no norte do país. Agora a nova "onda" é uma doença de pele misteriosa que atinge pessoas em Pernambuco, no nordeste do país.
Os municípios do Recife e de Camaragibe, na região metropolitana da capital de Pernambuco, estão investigando o surto de uma doença, até o momento não identificada, que causa lesões e coceira na pele.
De acordo com o relato de pessoas que tiveram a doença, os sintomas começaram com caroços na pele seguidos de uma coceira forte que as fizeram buscar atendimento médico, mas sem que moradores que dividiam casa com elas apresentassem os mesmos problemas, o que levanta dúvidas sobre a transmissão.
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O primeiro caso foi registrado em 1º de outubro deste ano, mas até o momento a Secretaria Estadual de Saúde não conseguiu nomear a causa do problema.
A SES-PE informou ainda que o Cievs (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância à Saúde) foi notificado e que está acompanhando a evolução das investigações realizadas inicialmente pelas secretarias dos municípios, além de dar apoio técnico nas apurações.
Com isso foi emitido um alerta epidemiológicos para unidades de saúde pública e particular dos municípios de Pernambuco para saber se há casos em outras cidades. No Recife, de acordo com dados da Secretaria de Saúde do Município (Sesau), 88 pessoas apresentaram sintomas de lesões cutâneas e coceira.
Em Camaragibe, a secretaria Municipal de Saúde informou que 60 pessoas procuraram atendimento médico com sintomas semelhantes nos últimos 15 dias.
Até o momento, 148 casos foram registrados em Pernambuco, entre elas estão pessoas com idades entre 2 e 96 anos. As primeiras ocorrências foram registradas em cinco crianças moradoras das comunidades no Córrego da Fortuna e do Sítio dos Macacos, na zona Norte do Recife.
A Vigilância em Saúde do Recife informou que as investigações acontecem de forma clínica, epidemiológica e laboratorial, com a realização de exames de sangue, coletas de amostras de pele e testes para detectar arboviroses (dengue, zika e chikungunya), assim como testes de covid-19.
Somente Recife tinha notificado o estado sobre o problema, até a última quinta-feira (18). Depois do alerta epidemiológico, o município de Camaragibe informou seus registros na emergência do hospital Aristeu Chaves, da rede pública de saúde.
Um estudo entomológico está sendo realizado pela Vigilância em Saúde de Camaragibe para descobrir se há relação com a presença de insetos ou artrópodes. A prefeitura informou ainda que foram realizados testes sorológicos para covid-19 e para arboviroses. Além disso, foram coletadas amostras da água da rede de abastecimento.
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