plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 27°
cotação atual R$


home
BANCADA

Barroso proíbe missões religiosas em aldeias indígenas

Parlamentares da chamada "bancada evangélica" afirmam que decisão é orientada por ideologia anticristã

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Barroso proíbe missões religiosas em aldeias indígenas camera Presença de evangélicos em diversas aldeias, onde buscam converter índios, está proibida. | Reprodução Redes Sociais

O ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), reafirmou o veto à entrada de missões religiosas em aldeias indígenas isoladas durante a pandemia da Covid-19 e causou uma dura reação da bancada evangélica do Congresso Nacional.

O grupo de parlamentares soltou uma nota nesta sexta-feira (24) em que acusa o magistrado de “perseguição ideológica” e afirma que a decisão é “claramente orientada por ideologia declaradamente anticristã”.

Barroso tem acumulado embates com o presidente Jair Bolsonaro e, desta vez, entrou na mira da bancada religiosa, que é ligada ao chefe do Executivo.​Em julho de 2020, o ministro, que é relator da ação que trata da proteção de indígenas contra a Covid-19, já havia vetado o ingresso de terceiros em áreas indígenas isoladas e determinado a instalação de barreiras sanitárias. O plenário da corte confirmou a decisão.

Agora, a Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) e o PT pediram para o magistrado esclarecer a abrangência da ordem judicial e determinar o veto à entrada e também à permanência de missões religiosas nesses locais.

Barroso deferiu parcialmente o pedido: ele vetou a entrada, mas autorizou a permanência dos religiosos que já estão nas aldeias.

“Apenas para que não haja dúvida sobre o alcance da cautelar já proferida e em vigor há mais de um ano, explicito que ela impede o ingresso em terras de povos indígenas isolados e de recente contato de quaisquer terceiros, inclusive de membros integrantes de missões religiosas”, afirmou.

A bancada evangélica, porém, reagiu e disse que o ministro partiu de “premissas equivocadas” e agrediu “frontalmente a liberdade religiosa”.

Segundo os parlamentares, a decisão tem o “simples intuito de promover, acintosamente, inadmissível perseguição ideológica e religiosa aos missionários cristão”.

“A Frente Parlamentar Evangélica, não se furtando ao seu papel institucional de defesa inabalável da Constituição, especialmente da liberdade religiosa, da separação de poderes e dos valores que representam, vem denunciar e repudiar a referida decisão”, diz a nota.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Notícias Brasil

    Leia mais notícias de Notícias Brasil. Clique aqui!

    Últimas Notícias