O aumento do valor a ser repassado ao Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o chamado fundo eleitoral, gerou reação do presidente Bolsonaro. Vale lembrar que a votação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2022. O PLN 3/2021, foi aprovado na última quinta-feira (15) e o cálculo do montante a ser repassado ao fundo, vai passar de R$ 2 bilhões para R$ 5,3 bilhões.
No entanto, Bolsonaro já sinalizou que pode vetar o benefício. Ao receber alta, o presidente afirmou na saída do Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde ficou internado para tratar uma obstrução intestinal, que o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), atropelou a votação da LDO.
"Eu sigo a minha consciência, sigo a economia e a gente vai buscar um bom sinal para isso tudo aí. Afinal de contas, eu já antecipo, R$ 6 bi pra fundo eleitoral, para financiamento de campanhas, pelo amor de Deus", afirmou Bolsonaro.
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Segundo o presidente, Ramos, que presidia a sessão, "passou por cima" e não pôs em votação um destaque à redação da LDO que alteraria o texto para suprimir a previsão de reajuste do fundo eleitoral.
"Então, num projeto enorme, alguém botou lá dentro essa casca de banana, essa jabuticaba. O Parlamento descobriu, foi tentando destacar para que a votação fosse nominal. Essa questão, o presidente Marcelo Ramos, do Amazonas... Pelo amor de Deus o estado do Amazonas ter um parlamentar como esse, pelo amor de Deus", afirmou.
O presidente também disse que os parlamentares são acusados injustamente de ter votado a favor do "fundão". Para o presidente, com o valor de R$ 6 bilhões, daria para recapear grande parte da malha rodoviária do país ou concluir as obras que levam água para o Nordeste.
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