A Polícia Federal deflagrou a Operação Mapinguari, que visa aprofundar a investigação sobre o vazamento de informações de operação da Polícia Federal. O suspeito é Everaldo Jorge Martins Eguchi, conhecido como Delegado Eguchi, que foi candidato à prefeitura de Belém nas últimas eleições e chegou ao segundo turno do pleito em 2020.
Os policiais estiveram na residência de Eguchi, localizada na passagem do Arame, próximo a Dr. Freitas, no bairro da Sacramenta. O irmão dele, Eduardo Eguchi, seria o elo com empresários da mineração, que foram alvos de investigações da Polícia Federal e tiveram informações privilegiadas.
Vídeo: veja tudo que a PF encontrou na casa de Eguchi
O caso repercutiu em portais nacionais, como do jornais O Estado de S. Paulo e O Globo. Os veículos de relevância em todo o Brasil noticiaram o caso com títulos “PF faz buscas contra delegado bolsonarista por violação de sigilo, corrupção e associação criminosa” e “Delegado bolsonarista da PF é alvo de ação da própria corporação por vazamento de informações, no Pará”, respectivamente.
O Globo, por exemplo, usou o Diário Online como fonte para informar seus leitores sobre o caso.
Os sites Carta Capital e Gazeta Zero Hora também noticiaram a busca a apreensão na casa do delegado Eguchi.
Além de Belém, há equipes nas cidades de Marabá e de Parauapebas, e de Goianésia, em Goiás. Ao todo, 35 agentes da PF que cumprem oito mandados de busca e apreensão contra o servidor público e seis empresários ligados à exploração ilegal de manganês do sudeste do Pará. As ordens foram expedidas pela 2ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Marabá, que ainda afastou o delegado investigado de suas funções.
O nome da ofensiva, Mapinguari, faz referência a uma figura lendária protetora da floresta amazônica, diz a Polícia Federal.
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