Manifestações contra o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) acontecem neste sábado (29) em cidades de todo o país. Organizadores dizem que o momento da crise política e sanitária faz os atos serem "medida essencial".
Os protestos acontecem quase uma semana depois que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tomou as ruas do Rio de Janeiro e sem máscara se aglomerou com diversos apoiadores, mesmo em meio à pandemia da COVID-19, a oposição juntou forças e promove uma manifestação chamada de “O povo na rua: fora Bolsonaro”.
Os manifestantes pedem, além da queda do presidente, o fim do negacionismo promovido por Bolsonaro durante a pandemia. O presidente insiste em recomendar o uso de remédios sem eficácia comprovada, não utiliza máscaras no Brasil e é acusado de promover o 'tratamento precoce', que também não foi comprovado cientificamente.
Além da bandeira de "Fora, Bolsonaro", os manifestantes querem declarar apoio à CPI da COVID e pedir rapidez na vacinação e retorno do auxílio emergencial de R$ 600. Movimentos como a luta antirracista, o fim da violência policial no Brasil e a educação publica também estão na pauta.
Apesar de ser contra a ida às ruas, a esquerda usa a justificativa de que “não dá mais para esperar”. As frentes Povo sem Medo, Brasil Popular e Coalizão Negra por Direitos, a UNE (União Nacional dos Estudantes), a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) estão à frente do movimento. PT, PSOL, PC do B, PCB, PCO e UP também estão participando da articulação.
Pelas redes sociais, os organizadores lembram o uso obrigatório de máscaras e álcool em gel para proteção contra a COVID.
O grupo também fez homenagens aos profissionais da saúde que estão atuando na linha de frente. Os manifestantes realizaram uma salva de palmas quando passaram em frente ao Hospital Ophir Loyola.
A manifestação chegou em São Brás, onde os participantes do protesto fazem diversas críticas ao governo de Jair Bolsonaro.
Veja imagens da manifestação:
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