plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 31°
cotação atual R$


home
DISPAROU

Dólar sobe a R$ 5,66, bate recorde e chega a ser vendido por 6,91 nas casas de câmbio 

O dólar comercial ultrapassou a barreira de R$ 5,60 e fechou no maior valor nominal – sem considerar a inflação – desde a criação do real. A moeda foi vendida na última sexta-feira (24) a R$ 5,668, com alta de R$ 0,14 (+2,54%). O euro comercial foi vendid

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Dólar sobe a R$ 5,66, bate recorde e chega a ser vendido por 6,91 nas casas de câmbio  camera A moeda chegou a ser vendida a R$ 6,91 nas casas de câmbio. | Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O dólar comercial ultrapassou a barreira de R$ 5,60 e fechou no maior valor nominal – sem considerar a inflação – desde a criação do real. A moeda foi vendida na última sexta-feira (24) a R$ 5,668, com alta de R$ 0,14 (+2,54%). O euro comercial foi vendido a R$ 6,116, fechando acima dos R$ 6 pela primeira vez na história.

De acordo com site MelhorCâmbio.com, a cotação para compra do dólar em dinheiro estava em R$ 5,87 nas casas de câmbio de São Paulo, depois do fechamento do mercado nesta sexta-feira (24). Pela manhã a moeda era vendida a mais de R$ 6. Já para o carregamento de cartão pré-pago, a cotação praticada no fim do dia era de R$ 6,38 — pela manhã, chegou a R$ 6,91.

A bolsa operou na sexta-feira em queda, mas despencou depois do anúncio da demissão do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. O índice Ibovespa, da B3, a bolsa de valores brasileira, caiu 5,45%, fechando aos 75.331 pontos, no menor nível desde 6 de abril. Por volta das 12h30, o índice chegou a cair 9,5%, ameaçando o acionamento do circuit breaker, quando as negociações são interrompidas por meia hora quando o recuo supera os 10%.

Em relação ao dólar, a cotação começou o dia em torno de R$ 5,55, mas aproximou-se de R$ 5,70 após a demissão do ministro. Na máxima do dia, por volta das 14h50, a moeda chegou a ser vendida a R$ 5,74.

A alta poderia ter sido maior caso o Banco Central (BC) não tivesse intervindo no mercado. A autoridade monetária fez quatro leilões de venda direta de US$ 2,175 bilhões das reservas internacionais e dois leilões de venda com compromisso de recompra de US$ 700 milhões. O BC fez ainda leilões de contratos novos de swap (venda de dólares no mercado futuro), mas o resultado não foi divulgado. A divisa acumula alta de 41,25% em 2020.

Além da renúncia de Moro, o mercado está sendo influenciado pela perspectiva de queda dos juros. Na última quarta-feira (22), o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse que o cenário para a Selic (taxa básica de juros) mudou depois da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Juros mais baixos tornam menos atrativos os investimentos em países emergentes, como o Brasil, estimulando a retirada de capitais por estrangeiros. As tensões políticas internas também interferiram no mercado.

No exterior

Em relação aos demais países emergentes, o real foi a moeda que mais se desvalorizou hoje. O Ibovespa descolou-se do mercado externo. Influenciado pela recuperação da crise de petróleo e por um pacote de ajuda a empresas norte-americanas, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, encerrou o dia com ganhos de 1,11%.

Há várias semanas, mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global provocada pelo agravamento da pandemia do novo coronavírus. As interrupções na atividade econômica associadas à restrição de atividades sociais travam a produção e o consumo, provocando instabilidades. No entanto, a perspectiva de que vários países da Europa e regiões dos Estados Unidos relaxem as restrições após a superação do pico da pandemia anima os mercados.

Petróleo

Os preços internacionais do petróleo, que despencaram nos últimos dois dias, continuaram a recuperar-se hoje. Os contratos futuros dos barris do tipo WTI para junho, que servem como referencial para o mercado norte-americano, encerraram o dia em US$ 17,11, com alta de 3,7%.

Na segunda-feira (20), os contratos do WTI para maio, que não estão mais ativos, fecharam com preços negativos pela primeira vez na história, afetados pela baixa demanda e pelos altos estoques de petróleo.

As cotações do barril do tipo Brent, que servem de referencial para o mercado internacional e para a Petrobras, também se recuperaram. Por volta das 18h, o Brent era vendido a US$ 21,83, com alta de 2,34%.

O desempenho do mercado internacional, no entanto, não se refletiu nas ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa. Afetados pelas tensões políticas internas, os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) desvalorizaram-se 5,9% nesta sexta. Os papéis preferenciais (com prioridade na distribuição de dividendos) tiveram perda de 7,32%.

A guerra de preços de petróleo começou há um mês, quando Arábia Saudita e Rússia aumentaram a produção, mesmo com os preços em queda. Segundo a Petrobras, a extração do petróleo só é viável no longo prazo para cotações a partir de US$ 45. No curto prazo, a companhia pode extrair petróleo a US$ 19, no limite dos custos da empresa.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Notícias Brasil

    Leia mais notícias de Notícias Brasil. Clique aqui!

    Últimas Notícias