O Brasileirão de 2026 já tem seu mapa audiovisual definido e promete uma temporada marcada por equilíbrio entre as ligas, mudanças no calendário e uma presença histórica do Clube do Remo. De acordo com informações do portal Blog de Esportes, a Série A contará com dez clubes da Libra e dez da Liga Forte União (LFU), consolidando um modelo dividido de negociação dos direitos de transmissão.
A competição terá início no dia 28 de janeiro e será encerrada em 2 de dezembro, com pausa apenas durante a disputa da Copa do Mundo. Após três décadas, o Remo volta à elite do futebol brasileiro como o único representante da Região Norte e integrará o bloco da Libra, ao lado de clubes como Palmeiras, Flamengo, São Paulo e outros gigantes do futebol nacional.
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Com a vigência da Lei do Mandante, cada liga negociou seus próprios pacotes de transmissão até 2029. O campeonato será dividido de forma equilibrada, com 190 jogos pertencentes a cada bloco, garantindo autonomia comercial às ligas e ampliando as opções de exibição para o público. As transmissões seguirão modelos distintos.
A Libra fechou contrato exclusivo com o Grupo Globo, que exibirá as partidas na TV aberta (Globo), TV por assinatura (SporTV), pay-per-view (Premiere) e streaming gratuito (GE TV). Já a LFU optou por um modelo mais fragmentado, com jogos exibidos pela Globo e Record na TV aberta, Amazon Prime Video no streaming pago — com uma partida exclusiva por rodada — além de GE TV e Cazé TV no streaming gratuito, também com presença no Premiere.
Pacote dos transmissões de TV
Essa divisão deve gerar uma disputa direta por audiência, especialmente aos domingos, com jogos às 16h na Globo e às 18h30 na Record. Para o Remo, o novo cenário representa forte visibilidade nacional. Como mandante, o clube terá seus jogos exibidos obrigatoriamente nos canais do Grupo Globo, enquanto como visitante poderá aparecer em diferentes plataformas, a depender do adversário.
No aspecto financeiro, a soma dos contratos das duas ligas chega a aproximadamente R$ 3 bilhões por temporada — R$ 1,3 bilhão da Libra e R$ 1,7 bilhão da LFU. Cada liga adota critérios próprios para a divisão das cotas. Na LFU, 45% são distribuídos de forma igualitária, 30% por desempenho esportivo e 25% por audiência. Já a Libra reparte 40% igualmente, 30% por performance e 30% por audiência.
Projeção de visibilidade da marca
Mesmo com a migração de clubes como Vitória e Atlético-MG para a LFU em 2025, os contratos desses times seguem vinculados aos acordos firmados pela Libra até 2029. Para o Clube do Remo, a presença constante na TV aberta, no streaming gratuito e no pay-per-view tende a impulsionar receitas, ampliar a visibilidade da marca e fortalecer a projeção esportiva ao longo de toda a temporada do Brasileirão 2026.
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