Artilheiro isolado da Série B com 15 gols, Pedro Rocha é, de longe, o jogador que mais se valorizou na competição. Quando o ano passado terminou, o atacante com então 30 anos era dado como carta fora do baralho para as grandes ligas. Ele vinha com passagens apagadas por Athletico-PR, Fortaleza-CE e Criciúma-SC, tendo marcado doze gols em quatro temporadas.
Apenas para comparação, foram 19 gols em 44 jogos com a camisa azulina. Foi o ano mais goleador de sua carreira. No Baenão, ele deu a volta por cima, conquistou o acesso e voltou a ser alvo de olhares de clubes da primeira divisão e do exterior. Em entrevista à Rádio Clube do Pará, para o repórter Paulo Caxiado, ele desconversou sobre a permanência ou não, mas revelou que sim, há grandes possibilidade.
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Ele falou que isso dependerá de boas conversas e que, por enquanto, está focado em descansar após uma temporada desgastante.
“Isso aí é uma coisa pra gente sentar e conversar com calma. A gente sabe que as coisas não se resolvem assim facilmente, mas tem possibilidade. Mas agora é descansar um pouco com a minha família, curtir uns dias e depois tomar esse tipo de decisão (…) Eu trabalhei em todo o processo aí durante o ano, principalmente na Série B, cada jogo, cada emoção de vida. Isso, sem dúvida, ficará marcado na minha vida”, disse o atacante.
Reconhecimento e gratidão de Pedro Rocha
Ao mesmo tempo em que comemorou os feitos pessoais, Pedro Rocha salientou a ajuda e o comprometimento que teve de seus companheiros de Baenão. “Acho que os prêmios individuais são para coroar o trabalho, mas o coletivo é sempre o mais importante. Fico feliz de poder ter contribuído com a artilharia, e sei que dessa forma eu contribuí significativamente para o acesso e para o clube no ano. Então, fico muito feliz por isso, mas fica também essa gratidão também a todos os meus companheiros que me ajudaram ao longo dessa jornada”.
O centroavante completou elogiando a união do grupo remista em busca de seus objetivos, segundo ele um dos diferenciais da campanha. “Nosso grupo é um grupo muito bom, um dos melhores em que já trabalhei, um grupo que sempre trabalhou muito, que sempre quis o melhor, que sempre quis fazer o melhor e colocando sempre o Remo à frente, sem ego, sem nenhum tipo de vaidade. Quando as coisas estão aliadas tendem a fluir. Então, esse acesso aí, essa conquista que a gente teve, a gente deve estar todo o grupo unido do começo ao fim, então através de muito trabalho nós conseguimos”, finalizou.
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