Tonhão explica jogos no Baenão e revela valor dos ingressos

Mesmo após um Re-Pa eletrizante e uma vitória que aumentou ainda mais a confiança azulina, o presidente do Clube do Remo, Antônio Carlos Teixeira, reforçou o discurso de união na reta final da Série B do Campeonato Brasileiro.

Tonhão, como é conhecido, garantiu que o foco segue no acesso e a diretoria trabalha para dar tranquilidade à comissão técnica e ao elenco. Para isso, atendeu o pedido de mudança de local do jogo contra o Athletic e pautou o ingresso.

"Pedido da comissão técnica para fazer o jogo no Baenão. O jogo da Chapecoense já será lá. Então, para não ficar mudando de um lugar para o outro, atendemos. Há vantagens de jogar no Baenão, mas quero deixar claro ao torcedor que o preço do ingresso não será aquele de R$ 120 contra o Athletico-PR. Deve ficar em R$ 80", explicou Tonhão.

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Segundo o presidente remista, a prioridade neste momento, faltando seis rodadas para o fim e com os azulinos um ponto atrás do G-4, não é arrecadação, e sim o desempenho esportivo.

"Nosso objetivo principal não é o financeiro e sim o acesso. E se a comissão pediu, vamos atender", reforçou.

Atualmente, o Remo ocupa a sexta posição da Série B, com 51 pontos, um a menos que o Goiás, o quarto colocado. Conforme o departamento de matemática da UFMG, o clube tem 31% de chances de acesso, percentual que mantém viva a esperança azulina de retornar à elite após 31 anos.

A vitória por 3 a 2 no clássico contra o Paysandu deu novo fôlego ao elenco e Tonhão acredita que o time está pronto para brigar até o fim da Segundona por um sonho que por décadas pareceu distante.

"Estamos fazendo de tudo para que o plantel e a comissão técnica correspondam à nossa expectativa e também da torcida. Se vamos subir, não sei. Mas vamos disputar até o fim. Ninguém jogou a toalha", declarou.

O dirigente ainda destacou o comprometimento dos jogadores e o equilíbrio da competição. Mesmo abrindo 2 a 0 diante do Paysandu, lanterna da Segundona, viu o rival buscar o empate e ter chances para virar o jogo.

"Foi um clássico difícil e eles mostraram garra. O Remo desde o início está na primeira prateleira, e isso nunca aconteceu. Hoje, o clube, que sempre lutou para não cair, está disputando o acesso. Isso nos orgulha", comentou.

Tonhão também aproveitou para rebater rumores sobre pendências financeiras e ressaltou que o salário do elenco remista está em dia e que dinheiro não vai atrapalhar a reta final.

"O plantel está com salário em dia. Quando as coisas apertam, é natural, mas estamos tranquilos. O Remo não deve o que estão falando por aí. Querem tumultuar o ambiente. Vamos pensar grande", disse.

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Com o Baenão novamente como palco, a equipe de Guto Ferreira tentará aumentar a sequência de vitórias. O próximo compromisso será contra o Athletic-MG, às 20h30, no Baenão, em Belém.

"O Remo tem que ir para a Série A. Tem que respeitar esse clube. Em 1992, quando o Remo foi para a Série A eu era o vice-presidente. Isso não é para qualquer um", completou Tonhão.