
O Clube do Remo vive um momento de expectativa na Série B do Campeonato Brasileiro. Na sexta colocação com 35 pontos, o Leão Azul está apenas um ponto atrás do Criciúma, quarto colocado, adversário direto na luta pelo G-4. O confronto será nesta quinta-feira (28), no Mangueirão.
A proximidade da zona de acesso reacende as esperanças do torcedor azulino. De acordo com o levantamento da UFMG, os azulinos têm 16,5% de chances de conquistar o acesso à Série A de 2026. O número, ainda modesto, pode crescer com uma vitória em casa.
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O duelo contra o Tigre é visto como decisivo para o futuro da equipe. A equipe catarinense soma 36 pontos e, caso vença em Belém, pode abrir distância e consolidar posição no grupo de cima. Já o Remo precisa do resultado positivo para se manter vivo na briga.

Apesar da campanha competitiva, a pressão interna é grande. Sob o comando de António Oliveira, o time conquistou apenas três vitórias em 11 jogos. O aproveitamento modesto deixou o treinador ameaçado e uma nova frustração pode custar o cargo.
Nos últimos cinco confrontos, o Filho da Glória e do Triunfo somou apenas uma vitória, dois empates e duas derrotas. A instabilidade preocupa, sobretudo diante da exigência por resultados imediatos em um campeonato cada vez mais equilibrado.
Ainda assim, a tabela mostra que o acesso é possível. São 15 rodadas restantes e, com um ponto de diferença para o G-4, a disputa segue aberta. Para isso, o Clube de Periçá precisa transformar empates em vitórias e aproveitar os jogos em Belém com o apoio do Fenômeno Azul.
O fator casa pode ser determinante. O Mangueirão deve receber bom público nesta quinta, e a força da torcida será peça-chave em um confronto direto por posições na parte de cima da tabela. O clima será de decisão, mas a equipe precisa estar conectada com as arquibancadas.
Enquanto o rival Paysandu amarga a lanterna e risco de queda, o Remo vive situação oposta. A chance de rebaixamento é inferior a 1%, o que deixa o torcedor sonhando sem se preocupar com o risco da queda, apenas em voltar a disputar a elite do futebol nacional, algo que não acontece há 31 anos.
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