Remo: Rangel diz que regularidade é o caminho para o acesso

Maior nome do Remo na temporada, o goleiro Marcelo Rangel analisou o que foi o “primeiro turno” do Clube do Remo e projeta que será preciso melhorar ainda mais a excelente campanha até aqui para sonhar com o acesso. Os números estão aí, com o time azulino sempre muito próximo do G4. Na última sexta-feira (15), no último treino antes do jogo contra o Pantera, ele concedeu entrevista coletiva e falou sobre o que o Leão Azul tem que fazer para sonhar mais alto.

P – Como você analisa o “primeiro turno” da Série B e o que prevê para o segundo?

Nosso primeiro turno realmente foi muito equilibrado. Sempre estivemos brigando nas primeiras posições. E, agora começando esse segundo turno, a meta é realmente entrar no G4 e permanecer lá. A gente sabe das dificuldades e do equilíbrio muito grande, mesmo para uma equipe que joga em casa. Então, o segredo é se manter regular e a nossa equipe tem tido regularidade e, se aumentar o número de vitórias, consequentemente a gente vai conquistar o nosso objetivo.

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P – Algo a mais tem que ser feito para buscar o acesso?

R – São nove jogos em Belém, 27 pontos. Eu acredito que para conseguir o objetivo do acesso é preciso 64. Por isso a gente teria que fazer um percentual ainda maior. Mas, dependendo das situações, das rodadas, esse número pode ser até menor. Eu acredito friamente que vai ser um pouco menos que 64. Mas a gente vai fazer de tudo para buscar essa pontuação.

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P – O que ficou de aprendizado da derrota no último jogo em casa?

R – O aprendizado é independente do adversário e da posição de cada um na tabela. A equipe tem que competir e essa palavra, competitividade, foi usada muito semana passada antes do jogo com o América-MG. A gente teria que competir ainda mais para conquistar a vitória. E, no meu modo de ver, de todo o nosso grupo, acho que faltou competitividade naquele jogo contra a Ferroviária-SP. Óbvio que teve a situação da falta de descanso entre as partidas, com pouquíssimo tempo de recuperação, menos de 72 horas, mas não é desculpa. Apesar disso, faltou, sim, a competitividade e a gente precisa retomar isso.

P – Qual o grau de dificuldade de um jogo contra mais um adversário que está na parte de baixo da tabela?

R – Todas as partidas dentro do campeonato têm seu grau de dificuldade. Quem está lá em cima está brigando por um objetivo grande, maior, que é o acesso, e quem está lá embaixo também não quer cair. Então, isso torna o jogo cada vez mais difícil e a gente tem consciência disso. A Série B é o campeonato mais imprevisível que se tem no Brasil. Por isso é grande a importância de você entrar concentrado em todos os jogos. Cada equipe tem seu objetivo dentro da competição e isso torna cada jogo cada vez mais difícil. No segundo turno, todo mundo vai dar a vida para conquistar o seu objetivo.

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