
As queixas da comissão técnica e dos jogadores do Remo sobre o desgaste físico após a partida contra a Ferroviária-SC não devem parar por aí. A equipe enfrentou uma maratona desgastante para chegar ao jogo, vindo de Goiânia (GO) com pouco tempo de recuperação. E, a menos que haja mudanças na tabela, o mesmo cenário deve se repetir na 26ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
No dia 20 de setembro, o Leão Azul tem compromisso marcado contra o Vila Nova-GO, novamente em Goiânia. Apenas três dias depois, o time retorna a campo em Belém, para encarar o Atlético-GO. O curto intervalo entre os confrontos e as longas viagens geram preocupação dentro do clube, principalmente pelo impacto direto no rendimento dos atletas.
Vale destacar que antes, o time paraense terá pela frente o América-MG, no sábado (9), às 16h, na Arena Independência, em Belo Horizonte-MG. Na sequência, haverá o duelo contra o Botafogo-SP, no dia 16, às 16h, no Mangueirão. Mais adiante, os jogos diante do Coritiba, no dia 23, às 16h, no Couto Pereira, e contra o Criciúma, dia 28, às 21h35, novamente no Mangueirão. E mais o Amazonas, dia 12 de setembro.
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Na coletiva de imprensa da semana passada, o técnico António Oliveira deixou clara sua insatisfação com a logística imposta ao clube. “O negócio é gerido pela televisão, portanto, não sou eu que virei aqui mudar regras, eu tenho que aceitá-las”, afirmou. Em tom crítico, o treinador detalhou a rotina da delegação após a viagem dos azulinos.
“Na volta de Goiás, só para as pessoas terem um bocadinho de noção, nós acabámos o jogo, fomos para o hotel, jantámos e fomos para o aeroporto. Portanto, nós não dormimos. Chegamos aqui ao meio-dia do dia seguinte, tivemos uma noite em claro, depois de um esforço enorme que os jogadores fizeram. Eu procuro resultados, não desculpas. Mas contra fatos não há argumentos", frisou.
CONTINUAR TRABALHANDO
Apesar de enfatizar que não está em busca de desculpas, António reforçou a necessidade de se avaliar a situação com honestidade: “Quem quiser analisar de forma intelectualmente honesta, perceba o que é que se passou na partida", A direção do clube ainda não se manifestou publicamente sobre uma possível solicitação de alteração na tabela.
Sobre o baixo aproveitamento ofensivo, António apontou a ansiedade como fator principal. "Houve produção. Outra coisa é a ineficácia. Não podemos confundir as coisas. Essa ansiedade é natural. O torcedor é passional. Se ganhar, é o melhor. Se perder, é o pior. Coloquem a culpa em mim. Podem me chamar do que for, que está tudo bem", afirmou. "Temos que continuar trabalhando. Existe produção e existe ineficácia", concluiu.
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