45 dias de Remo: Braz avalia trabalho, comenta folha e quer "romper histórico" negativo

Dentro do projeto estrutural do Clube do Remo para que se tenha novos horizontes no futebol brasileiro, está na perspectiva do torcedor a sequência das atividades com o executivo Marcos Braz, que nesta terça-feira (22), completa 45 dias de atividades realizadas no Baenão.

Contratado para substituir Sérgio Papellin, que pediu desligamento para retomar ao Fortaleza, Braz fez uma avaliação desde que foi contratado ao Leão. "Cheguei para substituir um profissional que tinha uma forma de trabalhar, nem melhor nem pior que a minha. Dias depois, perdemos a comissão técnica", iniciou.

CONTEÚDO RELACIONADO

• Remo testa novidades e prepara time para jogo-chave contra o Avaí
• No Remo, Nathan Santos justifica saída conturbada do Santos

"Mesmo com tudo isso, estamos tentando dar musculatura ao clube. Fui até São Paulo conversar com o António (Oliveira) e sua comissão. Apresentamos o projeto, a grandeza da torcida e os objetivos da temporada. Tivemos êxito nessa conversa e conseguimos trazê-lo”, explicou Braz.

Ao longo do período, diversos atletas já foram contratados e outros mais ainda virão ao time comandado pelo técnico António Oliveira. Nesse aspecto, o executivo azulino frisou com relação ao quantitativo salarial.

"Não vou falar em números porque não estou autorizado. Estamos fazendo todas as aquisições com responsabilidade. Temos parcerias com clubes como Santos e Fluminense. Em alguns casos, pagamos salários integralmente, em outros, parcialmente, e em alguns, não pagamos nada. Sempre pensando em melhorar a qualidade do elenco para suportar o campeonato”, pontuou.

COBRANÇAS POR DESEMPENHO

Na quinta colocação da Série B do Campeonato Brasileiro, com 26 pontos conquistados, o Clube do Remo segue ativo na busca pelo retorno para a Série A do Campeonato, que já não disputa há 31 anos. Braz afirma que é normal que o time tenha algumas oscilações no decorrer da competição mas projeta um final exitoso da equipe.

"A torcida tem o direito de fazer o que quiser. Cabe a nós trabalhar com seriedade. Dentro do que é possível nesses 45 dias, estamos desenvolvendo um trabalho satisfatório. Remo disputou a Série B apenas três vezes nos últimos 20 anos. É muito pouco para a grandeza do clube. Nas duas vezes anteriores, subiu e caiu. Esta diretoria está tentando romper com esse histórico. Subimos no ano passado com muita luta, ganhamos o estadual no começo de 2025 e agora enfrentamos uma competição muito diferente das anteriores”, concluiu.