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Remo e Criciúma se reencontram na Copa do Brasil após 34 anos

Com o Parazão paralisado, Leão Azul foca no Criciúma, pela Copa do Brasil; Tigre foi o algoz da histórica campanha azulina de 1991, já na fase semifinal do torneio, como lembra o atacante Edil.

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Imagem ilustrativa da notícia Remo e Criciúma se reencontram na Copa do Brasil após 34 anos camera Arquivo Clube do Remo

Com a paralisação do Campeonato Paraense e sem definição sobre quando ele voltará a ser disputado, o Clube do Remo volta as atenções totalmente para o compromisso subsequente, o jogo contra o Criciúma-SC, pela Copa do Brasil. Leão e Tigre se enfrentam na próxima terça-feira, dia 11, às 20h, no Mangueirão, em partida válida pela segunda fase da competição nacional. Como é jogo único, a renda será dividida entre o time que se classificar (60%) e quem ficar pelo caminho (40%).

Para esse confronto, a expectativa no Baenão é pelo aproveitamento do centroavante Felipe Vizeu, que ainda não voltou aos treinos com bola desde a vitória do Remo sobre o GAS-RR, pela Copa do Brasil, dia 26 de fevereiro. O jogador sentiu dores lombares e ainda é dúvida.

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A última e única vez em que Remo e Criciúma se enfrentaram pela Copa do Brasil foi na semifinal de 1991, em um confronto marcado na história dos dois clubes. O time paraense teve sua melhor campanha na competição, ficando na quarta colocação, e o catarinense avançou até a final e foi campeão, num time que tinha no comando o futuro pentacampeão mundial Luiz Felipe Scolari.

O primeiro jogo aconteceu no dia 12 de maio, no Baenão. O Remo, treinado por Paulinho de Almeida, perdeu de 1 a 0. Na volta, dia 2 de junho, no Estádio Heriberto Hülse, o Criciúma venceu por 2 a 0. O time azulino tinha: Wagner; Paulo Verdun, Chico Monte Alegre, Belterra e Ney; Emiliano, Varela, Roberto Recife e Tiago; Edil e Paulo Sérgio.

Na melhor campanha de um time paraense na Copa do Brasil, o Leão Azul desbancou Rio Branco-AC, Vasco-RJ e Vitória-BA até chegar à semifinal. Artilheiro do time na competição, o centroavante Edil foi negociado com o Vasco logo em seguida.

Em conversa exclusiva com o BOLA, o Highlander lembrou de alguns detalhes daquela campanha.

P Qual o diferencial daquele time para uma campanha tão boa e surpreendente?

R A grande diferença daquele time era que os jogadores, na maioria, foram feitos na base do Remo e outros jogadores da terra, do interior e aqui de Belém. Era um time totalmente caseiro, barato e bom, escolhido a dedo. Tínhamos um treinador competente, que realmente sabia escalar o time, fechar na hora certa. Nós fizemos um time de guerreiros. Então, às vezes você investe tão pesado, contrata tanta gente e não tem o seu objetivo concretizado. E às vezes a solução está em casa e você procura a solução fora. Nessa época, o Remo realmente investiu na base, em jogadores da terra e conseguiu ser diferente de todos os outros clubes. Os jogadores sabiam o que queriam, tinham objetivo, tanto que depois todos conseguiram os seus objetivos.

Remo e Criciúma se reencontram na Copa do Brasil após 34 anos
📷 |Arquivo Clube do Remo

P Quando o Remo passou pelo Vasco na fase anterior, vocês passaram a acreditar que poderiam ganhar a Copa do Brasil?

R Olha, quando nós passamos pelo Rio Branco e pegamos o Vasco, vimos que realmente a gente eliminou uma equipe grande lá na casa deles, então começamos a pensar alto, ‘vamos ver se a gente chega ao final’. O Vitória veio aqui, nós ganhamos, eliminamos lá bem na casa deles, aí depois veio o Criciúma. Eu não sei como ganhou da gente aqui. Mas a gente sabia que o Criciúma era a equipe sensação, tinha um treinador que viria a ser da seleção brasileira, montou uma equipe realmente muito forte, tanto que eles conseguiram ser campeões. O que eu posso garantir é que a gente realmente sempre pensou alto, a gente pensava em ser campeão.

P Particularmente, qual sua grande lembrança daquela campanha?

R A minha lembrança é que está marcado até hoje no futebol brasileiro, que o Remo chegou tão longe e com jogadores da terra. Foi tão bem que a maioria dos atletas conseguiu ir embora para outros clubes. Eu fui para o Vasco, o Chico Monte Alegre foi para Portugal, o Bebeto foi para o Sport Recife-PE, e outros foram para outros clubes do Brasil. O time todo foi desfeito porque todos eram jogadores de alto nível. Acho que a torcida azulina ficou orgulhosa com aquela campanha.

Remo e Criciúma se reencontram na Copa do Brasil após 34 anos
📷 |Arquivo Clube do Remo
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