O volante Leandro Vilela teve sua rescisão contratual registrada no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF nesta terça-feira (16) e está oficialmente desligado do Paysandu Sport Club. A saída do jogador ocorre em meio a uma ação movida pelo atleta na Justiça do Trabalho, cujo valor ultrapassa R$ 4 milhões.
No processo, Leandro Vilela aponta uma série de supostas irregularidades que, segundo ele, não teriam sido cumpridas pelo clube ao longo do contrato. Entre as alegações estão o não pagamento dos salários de outubro e novembro, da primeira parcela do 13º salário, além de valores referentes a férias já gozadas. O atleta também afirma não ter recebido o direito de imagem do mês de setembro.
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Eu autorizo, Vilela
— Leon Cruz (@leonncruzz) December 16, 2025
Outro ponto citado na ação é a ausência de recolhimento do FGTS no período entre julho e novembro. O jogador relata ainda que teve o tratamento médico interrompido, passando a realizar sessões de fisioterapia por conta própria, e que não iniciou a fase de transição para o campo em razão do encerramento do Campeonato Brasileiro.
Na ação judicial, o volante também questiona a forma como o direito de imagem teria sido utilizado pelo Paysandu. Segundo ele, parte significativa da remuneração foi paga por meio desse mecanismo acima do limite legal e sem comprovação de exploração comercial. Com isso, solicita o reconhecimento desses valores como salário, com os devidos reflexos trabalhistas.
Questões processuais
Além disso, Leandro Vilela pede que sua lesão seja reconhecida como acidente de trabalho e afirma que o clube não teria contratado o seguro obrigatório para atletas profissionais. Diante disso, requer indenização substitutiva, bem como o pagamento da cláusula compensatória esportiva, alegando que a rescisão contratual ocorreu por culpa do empregador.
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