Após acertar a contratação do novo treinador, a direção de futebol do Paysandu volta suas atenções para a montagem do elenco para a próxima temporada. Paralelamente às buscas por reforços, o clube enfrenta uma verdadeira maratona de negociações para liberar atletas que não estão nos planos do novo comando técnico.
Alguns jogadores já aceitaram acordos de rescisão, mas outros seguem aguardando avanço nas tratativas. Entre os atletas ainda pendentes estão o volante Ramon Martínez e os atacantes Rossi e Pedro Delvalle. A situação de Rossi, porém, é considerada a mais complicada. O atacante, que teria salário na casa dos R$ 230 mil, não estaria disposto a abrir mão de nenhum valor a que tem direito, o que trava o processo.
Informações de bastidores apontam que os atletas liberados estariam deixando o clube apenas com documentação de desligamento e a promessa de pagamentos futuros, devido à atual dificuldade financeira do Paysandu para arcar com múltiplas rescisões.
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A crise se agravou após o volante Dudu Vieira ingressar com ação na Justiça do Trabalho cobrando valores pendentes. O caso acendeu o alerta vermelho na Curuzu. A direção bicolor teme que novas ações judiciais sejam protocoladas e reconhece que o clube não dispõe, no momento, dos recursos necessários para quitar todas as obrigações com jogadores e ex-membros da comissão técnica.
Com o elenco em reformulação e o orçamento no limite, o Paysandu tenta equilibrar a chegada de reforços com a necessidade urgente de evitar um efeito cascata de processos trabalhistas — um desafio que promete marcar os primeiros meses da nova gestão técnica.
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