A Curuzu, na noite deste domingo (9), não foi apenas palco de futebol; tornou-se também um cenário de opiniões divididas entre a torcida do Paysandu. Entre aplausos, broncas e provocações, ficou evidente que nem todos concordam que a “secada” no arquirrival Remo deva ter limites.
A polêmica começou aos 6 minutos do primeiro tempo, quando Dellatorre aproveitou um rebote da defesa do Papão e abriu o placar para o Coritiba. O fato que chamou a atenção foi que parte da torcida bicolor comemorou o gol sofrido pelo próprio time - uma provocação clara ao arquirrival Remo, que ainda disputa uma das vagas no acesso à Série B com a equipe paranaense. Contudo, nem todos curtiram a brincadeira: vídeos que circulam nas redes sociais mostram um torcedor dando uma bronca nos colegas, usando palavrões e reforçando que o foco deve ser torcer pelo Paysandu, independentemente do que acontecer com o arquirrival.
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QUESTÃO DE ÉTICA
A situação na Curuzu levanta uma reflexão sobre ética e futebol: torcer contra o próprio time - mesmo que ele já esteja rebaixado - apenas para prejudicar o rival pode até render risadas ou provocações momentâneas, mas será que vale a pena? No fundo, esse tipo de atitude coloca em segundo plano a paixão pelo clube que se apoia e desvirtua o espírito esportivo, transformando a arquibancada em palco de rivalidade fora de contexto. Celebrar a derrota do outro pode até ser divertido, mas a lealdade ao próprio time deveria sempre vir em primeiro lugar.
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No fim, a Curuzu saiu dividida: uns rindo da “secada” e outros lembrando que o principal mesmo é apoiar o Papão. Futebol, como sempre, é emoção e opinião para todos os gostos.
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