
A crise do Paysandu ganhou mais um capítulo na noite da última terça-feira, 7. A derrota por 1 a 0 para o Botafogo-SP afundou ainda mais o time na lanterna da Série B do Campeonato Brasileiro, com apenas 26 pontos em 31 rodadas.
Agora, a diferença para o primeiro fora do Z-4 pode chegar a 10 pontos. O técnico Márcio Fernandes lamentou o resultado, mas disse que o grupo ainda acredita na permanência.
"A única alternativa que nós temos é continuar a caminhada, temos sete partidas para ganhar seis, mas enquanto temos chance, nós temos que acreditar e trabalhar para isso, não tem outra saída", afirmou o treinador.
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Quem assistiu, viu um jogo feio, sem criatividade de ambos os lados. Para Márcio, as condições do gramado em Ribeirão Preto foram o principal fator que prejudicou o desempenho técnico das equipes.
"O campo não proporcionava outra coisa (além de chutão). Você vê que o time deles também não tocou, então era muito chutão para frente, porque o campo não te dava essa condição. O campo realmente estava muito ruim, muito duro, e a gente não soube jogar no campo", disse.
O Paysandu chegou a ter um pênalti marcado, mas anulado em análise do árbitro após recomendação do VAR. O treinador considerou que o empate seria um resultado aceitável.
"Foi realmente um jogo até certo ponto feio, mas que nós esperávamos pelo menos sair com um ponto e deixamos escapar no final", completou.
O atacante Maurício Garcez, o único que vem jogando bem ultimamente, se lesionou e deixou o campo no 1º tempo. Márcio Fernandes admitiu que a falta de reposição no elenco tem pesado na sequência da competição.
"Quando a gente perde alguns jogadores, a reposição não tem sido da mesma forma e isso tem nos atrapalhado. Quando a gente consegue manter o mesmo ritmo do time que inicia, a gente tem bons resultados, como tivemos lá em Criciúma", pontuou.
Com o revés, o Paysandu soma 15 derrotas na Segundona, sendo apenas duas vitórias em 15 jogos como mandante, o pior desempenho entre todos os times. Fora de casa, o aproveitamento é de 29,2%, e o time tem 94,1% de chances de rebaixamento, segundo o Departamento de Matemática da UFMG.
O próximo compromisso será em Belém, contra o maior rival, Clube do Remo, no Mangueirão, na próxima terça-feira, 14. Restando sete partidas para o fim do campeonato, o clube tenta um milagre para escapar da queda à Série C.
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