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Paysandu repete erros e aposta em novo “salvador da pátria”

Análise da gestão do Paysandu e a repetição de erros na busca por um novo técnico 'salvador da pátria'. O que esperar para 2025?

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Imagem ilustrativa da notícia Paysandu repete erros e aposta em novo “salvador da pátria” camera Papão tenta pela 3ª vez salvar a temporada apostando em 'salvador da pátria' | Jorge Luis Totti/Paysandu

De 2023 até o presente momento, o Paysandu vem adotando um modelo que escancara a falta de um planejamento assertivo para uma temporada completa. Nos dois últimos anos, o final foi o desejado, seja com o acesso à Série B ou com a permanência no mesmo grupo, evitando a queda para a Série C — objetivo que novamente está em pauta agora em 2025.

O Papão, desde 2023, na metade da temporada, aposta em técnicos que chegam com a inglória missão de 'salvar a pátria”. De lá para cá, o clube inicia o ano com um planejamento, mas, justamente na metade da temporada, precisa recalcular a rota — como diz o ditado popular, “trocar o pneu com o carro andando”.

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Naquele ano de 2023, o clube vinha de um planejamento completamente equivocado e com dois técnicos já demitidos (Márcio Fernandes e Marquinhos Santos). O Papão amargava a 16ª posição da Série C do Brasileirão, com o fantasma do rebaixamento à Série D assombrando a todos na Curuzu. Foi então que a diretoria resolveu buscar um velho conhecido: Hélio dos Anjos, o primeiro “salvador da pátria” dessa sequência.

Foi preciso entregar as chaves da Curuzu para Hélio tentar ajeitar as coisas, promovendo diversas dispensas e novas contratações. No final, o treinador não apenas livrou o clube do rebaixamento como também conseguiu um improvável acesso à Série B — mostrando que sua desenvoltura foi maior que a incompetência da diretoria em questão.

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Veio 2024, com a esperança de que tudo seria diferente. Com mais recursos financeiros e uma Série B pela frente, as expectativas eram as melhores. E os primeiros meses foram satisfatórios, com conquistas incontestáveis do Campeonato Paraense e da Copa Verde. Contudo, veio a tão esperada Série B — e com ela, o choque de realidade.

Com uma campanha de altos e baixos (mais baixos, inclusive), o Papão de Hélio não conseguia engrenar. A todo momento, o flerte com a zona de rebaixamento assombrava os bicolores. Após uma sequência de nove jogos sem vitórias, veio a decisão de demitir o primeiro “salvador”. A diretoria, então, recorreu ao mesmo mecanismo do ano anterior.

Faltando 12 rodadas, o Papão trouxe de volta mais um velho conhecido: Márcio Fernandes, para tentar consertar o que vinha sendo feito de errado — que não era pouca coisa. De novo, o efeito foi imediato. O clube engrenou boas sequências e conseguiu se livrar de um vexatório rebaixamento, ainda mais simbólico diante do acesso do rival Remo à Série B. No fim, tentaram até vender a ideia de que 2024 foi um excelente ano.

Agora, em junho de 2025, a torcida se depara novamente com o mesmo cenário de 2023 e 2024. Início de ano promissor, mas com a temporada nacional em situação delicadíssima. E, mais uma vez, o clube recorre a um técnico “salvador da pátria”. A bola da vez é Claudinei Oliveira, treinador com bons números na competição, que chega para tentar evitar o quase inevitável rebaixamento do Papão.

Diante disso, a torcida tem todo o direito de questionar: por que o clube não consegue iniciar e terminar uma temporada com um planejamento minimamente adequado? Em 2025, a missão será ainda mais difícil, pois os erros foram tão grandes que seria injusto apostar todas as fichas em quem está chegando agora. Trazer de volta figuras como o ex-executivo bicolor Felipe Albuquerque e mantê-lo para o ano seguinte, mesmo sem nenhum mérito que justificasse seu retorno, expõe uma diretoria perdida, vivendo um constante “trocar o pneu com o carro andando”.

Resta agora torcer para que, novamente, a fórmula do 'salvador da pátria' funcione. Mas, caso o Papão escape do rebaixamento, será urgente uma reflexão profunda sobre tudo o que vem sendo feito na Curuzu. Essa prática não pode mais ser normalizada, pois ela apenas premia a incompetência. A torcida bicolor merece um tratamento mais sério e profissional.

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