Os bastidores do Paysandu começam o ano de 2025 com uma batalha jurídica envolvendo o zagueiro Lucas Maia. Em meio a disputas trabalhistas, o clube alviceleste tenta resolver o impasse após uma sequência de decisões desfavoráveis em relação às ações judiciais movidas pelo atleta.
A questão ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira (9), quando o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4) suspendeu a liminar que havia sido obtida por Maia para solicitar a rescisão contratual.
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Conforme comunicado oficial divulgado pela diretoria bicolor, a magistrada responsável pelo caso concedeu ao clube o prazo de cinco dias para apresentar uma manifestação formal. Além disso, ficou agendada uma audiência para o próximo dia 13 de janeiro, onde as partes poderão discutir a situação e buscar uma solução definitiva.
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PENDÊNCIAS COM O ATLETA FORAM PAGAS
O vice-presidente de operações e diretor jurídico do Paysandu, Dr. Márcio Tuma, e o gerente jurídico, Dr. Tiago Bentes, estão à frente da defesa do clube. De acordo com a diretoria bicolor, as pendências financeiras apontadas já foram em grande parte solucionadas, e seguimos confiantes na resolução desse impasse.
Vale lembrar que, no final de 2024, Lucas Maia já havia acionado o Paysandu na Justiça do Trabalho, alegando atraso em salários, premiações, FGTS e direitos de imagem. Na ocasião, a Justiça negou o pedido do jogador de desligamento imediato. Desde então, a diretoria afirma ter regularizado boa parte das pendências, mas o atleta não se reapresentou com o restante do elenco no dia 27 de dezembro, alimentando rumores de uma possível saída.
PERMANÊNCIA IMPROVÁVEL EM TODOS OS CENÁRIOS
Ainda que a diretoria tenha quitado parte dos valores devidos recentemente, questões como o pagamento integral de direitos de imagem permanecem em aberto. Enquanto isso, o departamento jurídico liderado por Márcio Tuma continua buscando um acordo que encerre a disputa. Porém, mesmo com a suspensão da liminar, fontes internas do clube revelam que o retorno de Lucas Maia ao elenco principal é improvável diante do desgaste gerado pelo conflito.
O Paysandu segue monitorando a situação e aguarda o desfecho da audiência marcada para definir os próximos passos. Até lá, a permanência do zagueiro na Curuzu continua em dúvida, com ambas as partes evitando comentar publicamente sobre possíveis desdobramentos.
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