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Maradona morreu em uma "pocilga", afirma advogado

Durante julgamento, Fernando Burlando critica estado da casa onde o ídolo argentino faleceu e diz que atendimento médico era inviável.

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Imagem ilustrativa da notícia Maradona morreu em uma "pocilga", afirma advogado camera Segundo advogado, Maradona viveu seus últimos dias em condições indignas. | Reprodução/Instagram Diego Maradona

Pouco mais de quatro anos após a morte de Diego Maradona, o caso segue movimentando a Justiça argentina e trazendo à tona novas revelações sobre as circunstâncias em que o ídolo passou seus últimos dias.

Na mais recente audiência do processo, o advogado Fernando Burlando, que representa Dalma e Gianinna Maradona, filhas do ex-jogador, fez duras críticas ao ambiente onde ele estava internado, classificando-o como insalubre e inadequado para qualquer tipo de tratamento médico.

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Em sessão realizada no Tribunal Oral Criminal Número 3 de San Isidro, em Buenos Aires, Burlando apresentou uma maquete da casa onde Maradona faleceu em 25 de novembro de 2020 e não poupou palavras ao descrever a situação. "A casa era uma pocilga, uma sujeira poucas vezes vista", declarou o advogado, ressaltando que o espaço não oferecia condições mínimas para um internamento domiciliar.

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Segundo ele, o local era extremamente pequeno e inadequado para as necessidades do ex-craque, que enfrentava severas limitações físicas. "O banheiro tinha menos de um metro e era de difícil acesso", destacou, reforçando que a estrutura comprometeu os cuidados que Maradona deveria receber em seus últimos dias.

AMBIENTE PRECÁRIO

Burlando ainda enfatizou que a precariedade do ambiente dificultava qualquer tipo de monitoramento adequado da saúde do ex-jogador. "Eu quero que descrevam a sujeira que aquilo era", afirmou, acrescentando que os enfermeiros sequer conseguiam ouvir eventuais queixas ou pedidos de socorro de Maradona, pois estavam posicionados longe do seu quarto.

O caso segue em andamento, e a próxima audiência está marcada para terça-feira. Na ocasião, serão ouvidos os depoimentos do oficial de polícia Lucas Gabriel Farías e dos comissários Rodrigo Borge e Javier Leonardo Mendonza, que foram os primeiros a chegar ao local logo após a morte do ex-jogador.

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