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Brasileiras apontam pênalti não marcado na final em Paris

Seleção feminina do Brasil expressa frustração com arbitragem após perder final olímpica de futebol para os EUA por 1 a 0.

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Imagem ilustrativa da notícia Brasileiras apontam pênalti não marcado na final em Paris camera Brasil ficou com o vice | Rafael Ribeiro / CBF

A maior parte das frases das jogadoras da seleção brasileira e do técnico Arthur Elias ao fim da final feminina do futebol nos Jogos Olímpicos de Paris foi dita com sorrisos, uma manifestação de orgulho pela medalha de prata. O semblante mudou quando elas e ele mencionaram a atuação da árbitra sueca Tess Olofsson.

A primeira reclamação foi de Marta, ainda no gramado do Parque dos Príncipes, logo após o apito final que definiu a vitória por 1 a 0 dos Estados Unidos. Depois de ter parabenizado algumas adversárias pelo triunfo na capital francesa, a craque se aproximou da juíza e gritou repetidamente com o dedo em riste.

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Ela não explicou o teor exato do berros em sua breve entrevista, porém suas companheiras apresentaram a lista de queixas, que inclui a inversão de faltas, a aplicação ou a não aplicação de cartões e o tempo de acréscimos. Mas a principal era mesmo um lance envolvendo Adriana, aos 20 minutos do primeiro tempo, quando o placar ainda estava zerado.

"Todo o mundo viu. Ela foi só no meu pé, em nenhum momento pegou a bola", afirmou a meio-campista, referindo-se à disputa com a lateral Crystal Dunn. O jogo ficou paralisado por cerca de um minuto, enquanto a juíza aguardava a revisão do árbitro de vídeo, Ivan Bebek, e foi reiniciado em tiro de meta.

"Quem sabe na próxima [competição] a gente não tenha uma arbitragem que consiga usar a regra do jogo... Foi um pênalti claro. O VAR [árbitro de vídeo] deveria ter chamado, mas a gente não vai tirar o mérito da seleção americana, que é uma excelente seleção, com uma excelente treinadora [Emma Hayes]", disse Arthur Elias.

"Se fosse para os Estados Unidos, ela teria olhado o lance no vídeo. Infelizmente, para nós, é sempre mais difícil. Teve também a questão dos minutos de acréscimo. Se fosse o contrário, tenho certeza de que ela daria mais tempo. Mas, enfim, agora não tem o que fazer. É erguer a cabeça e seguir em frente", concluiu Adriana.

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