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NA TORCIDA

Tóquio dá boas vindas aos jogos paralímpicos

Com cerimônia de abertura marcada para às 8h, disputas prometem emocionar o mundo dos esportes. Paratletas paraenses vivem expectativa de trazer medalhas para o Brasil.

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Imagem ilustrativa da notícia Tóquio dá boas vindas aos jogos paralímpicos camera Paraenses querem mais uma vez, fazer história nos jogos paralimpicos. | Reprodução

Depois do primeiro grande evento em meio à pandemia de coronavírus (as Olimpíadas), desta vez o Japão recebe o principal evento poliesportivo para atletas com deficiência organizado pelo Comitê Paralímpico Internacional (CPI). Quem vibrou com o recorde de 21 medalhas do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio poderá comemorar um número bem maio, ao longo das Paralimpíadas.

Com a cerimônia de abertura prevista para iniciar por volta das 8h (horário de Brasília), no estádio Nacional do Japão, iniciam nesta terça-feira (24), os Jogos da 16ª Paralímpiada da história. Assim como os Jogos Olímpicos, as Paralimpíadas também tiveram de ser adiadas em um ano em virtude da covid-19. Originalmente, os Jogos estavam programados para ocorrer entre 25 de agosto e 6 de setembro de 2020. Será a segunda vez que Tóquio sedia os Jogos Paralímpicos, já que sediaram o evento anteriormente em 1964, na sua segunda edição.

PARTICIPANTES

A natação, segunda modalidade com o maior número de representantes, estreia no primeiro dia do evento com grandes nomes da natação nacional e mundial na piscina do Centro Aquático de Tóquio como o multimedalhista Daniel Dias (classe S5), Carol Santiago (S12) e Phelipe Rodrigues (S10). A expectativa é que os atletas do país subam ao pódio nos 12 dias com disputas, até 5 de setembro.

A delegação brasileira será composta por 259 atletas (incluindo atletas sem deficiência como guias, calheiros, goleiros e timoneiro), sendo 163 homens e 96 mulheres, além de comissão técnica, médica e administrativa, totalizando 435 pessoas. Jamais uma missão brasileira em Jogos Paralímpicos no exterior teve tamanha proporção.

Na última edição fora do Brasil, em Londres 2012, o Brasil compareceu com 178 atletas, até então a maior. O número para a capital japonesa só é superado pela participação nos Jogos Rio 2016, já que o Brasil garantiu vagas em todas as modalidades por ser país sede e contou 286 atletas no total, ficando em 8º lugar no ranking de medalhas.

JOGOS

Em Tóquio, serão 22 modalidades (o mesmo número que no Rio de Janeiro, em 2016), mas com duas alterações em relação às últimas Paralimpíadas. Duas novas modalidades foram acrescentadas: o parabadminton e o parataekwondo. Elas substituem o futebol de 7 e a vela (ambos foram retirados devido ao alcance internacional insuficiente para justificar a permanência). O Brasil tem participantes em 20 (está fora do basquete de cadeira de rodas e no rúgbi de cadeira de rodas).

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) estabeleceu o top 10 como meta. Nos Jogos do Rio, em 2016, foram 14 medalhas de ouro, 29 de prata e 29 de bronze (72 no total), ficando em oitavo no quadro de medalhas. Pelos cálculos do presidente da entidade, Mizael Conrado, o Brasil deve conquistar entre 60 e 75 medalhas no Japão. Os Jogos de Tóquio ainda reservam a possibilidade da conquista da centésima medalha dourada paralímpica brasileira. Contando todas as edições, o país já subiu 87 vezes no lugar mais alto do pódio.

Serão atletas de 22 estados e do Distrito Federal em disputas de 20 modalidades. O Brasil só não possui representantes no basquete em cadeira de rodas e no rúgbi em cadeira de rodas. Atletas nascidos no estado de São Paulo são maioria, com 60 representantes. Os naturais do estado do Rio de Janeiro vêm em seguida, com 25. Não há representantes provenientes de Amapá, Sergipe, Roraima e Tocantins.

PARAENSES

Na edição dos jogos japoneses, o Pará estará sendo representado por quatro paratletas paraenses: Alan Fonteles e Jhulia Karol (atletismo), Bruna Lima (vôlei sentado) e Thiego Marques (judô). Todos eles chegam com a expectativa de desempenhar grandes atuações e demonstrar bons resultados. Já adaptados em Tóquio, eles vivenciam através de suas redes sociais, todos os treinamentos que antecedem suas participações ao longo da disputa.

De Marabá, Alan Fonteles vai para a quarta participação nos jogos. Nas últimas três competições paralímpicas, Alan conquistou o ouro nos 200 metros rasos em Londres 2012 e duas pratas, em Pequim 2008 e no Rio de Janeiro 2016, ambas no revezamento 4z100. Ainda na modalidade, Jhulia Karol, de Terra Santa, também chega em busca de alcançar sua segunda medalha nos 100 metros rasos. Ela foi bronze em Londres 2012.

Medalhista no Parapan de Lima, em 2019, o judoca de Parauapebas Thiego Marques chega para a sua primeira paralimpiada, querendo logo deixar sua marca na competição. Quem também irá participar pela primeira vez nos jogos é a paratleta Bruna Lima. Natural de Marituba, ela chega querendo conquistar medalha de ouro com a Seleção Feminina de vôlei sentado.

TRANSMISSÃO

O SporTV e a TV Brasil prometem transmitir vários eventos. A Globo passará as semifinais e a final do futebol de 5, se houver presença brasileira.

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