Antidoping: atleta dos EUA testa positivo para maconha

A atleta Sha'Carri Richardson, pode está fora das competições de Tóquio após cair no rigoroso exame antidoping. A corredora da equipe dos Estados Unidos dos 100 metros, testou positivo para maconha. Com isso, é improvável que ela venha disputar o ouro nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020, que começam no próximo dia 23.

De acordo com o jornal jamaicano Gleaner, o resultado positivo veio na seletiva olímpica americana, que ocorreu entre os dias 18 e 27 de junho, em Eugene, no estado do Oregon. Em Tóquio, Richardson esperava ser a primeira mulher americana a vencer os 100 metros de uma Olimpíada desde Gail Devers, em Atlanta-1996. Em abril, a texana atingiu a marca de 10s72.

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Após a polêmica vir a tona, Richardson fez um post misterioso no Twitter dizendo que "eu sou humana" e depois deu entrevista ao Today Show, da emissora americana NBC. "Eu sei o que fiz. Eu sei o que devo fazer. Eu ainda tomei essa decisão", afirmou.

A maconha é proibida pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês). Porém, se os atletas provarem que a ingestão da substância não teve relação com sua performance esportiva, a punição é reduzida de quatro anos para três meses. Além disso, a suspensão pode cair para apenas um mês se o competidor em questão estiver disposto a passar por um programa de tratamento aprovado, junto com a organização nacional antidoping.